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Salário mínimo de R$ 1.518 impacta abono salarial, BPC e benefícios sociais em 2025

O governo federal anunciou que o salário mínimo será reajustado para R$ 1.518 a partir de 2025, um aumento de 7,5% em relação ao valor atual de R$ 1.412. Com essa mudança, diversos programas sociais e benefícios atrelados ao piso nacional serão diretamente afetados, ampliando os custos para o governo. Enquanto a medida traz ganhos imediatos para milhões de brasileiros, a oposição critica os impactos fiscais e a falta de planejamento econômico da gestão Lula.
O aumento no salário mínimo eleva os valores pagos em benefícios como o Abono Salarial PIS/Pasep, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o Cadastro Único (CadÚnico), entre outros. O abono salarial, por exemplo, passará a ter um teto ajustado para R$ 1.518, enquanto o BPC, destinado a idosos e pessoas com deficiência em extrema pobreza, também acompanhará o novo valor do salário mínimo. A faixa de renda para elegibilidade ao benefício será ampliada, o que pode aumentar o número de beneficiários e, consequentemente, os gastos públicos.
Outro programa afetado é o Cadastro Único, utilizado como base para o pagamento de diversos auxílios, como o Bolsa Família e o vale-gás. Com o reajuste, famílias que possuem renda per capita de até R$ 759 ou renda mensal total de até R$ 4.554 poderão ser incluídas no sistema. Benefícios previdenciários do INSS, pagamentos a Microempreendedores Individuais (MEIs) e o seguro-defeso também sofrerão ajustes proporcionais ao aumento do salário mínimo.
Apesar dos benefícios trazidos pela medida, a oposição ao governo Lula considera que o reajuste coloca ainda mais pressão sobre as contas públicas, já fragilizadas pelo déficit fiscal. Líderes de direita criticam o que chamam de “gestão populista”, apontando que a ampliação dos custos com programas sociais não é acompanhada de cortes em outras áreas nem de ações para equilibrar o orçamento. Para analistas, o governo deveria apresentar medidas que combinem valorização do salário mínimo com estímulo à geração de empregos e controle de despesas.
O reajuste, embora necessário para preservar o poder de compra dos brasileiros, levanta preocupações sobre a sustentabilidade econômica do país. Enquanto o governo celebra a medida como um avanço social, especialistas e opositores alertam para o risco de aumentar ainda mais a dependência da população em programas de assistência e comprometer a saúde fiscal do Brasil.

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Gazeta de Varginha

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