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Salário mínimo tem alta real, mas poder aquisitivo permanece estagnado até 2026, aponta estudo

  • 13 de jan.
  • 1 min de leitura
Apesar do aumento real no salário mínimo, o poder de compra do brasileiro não deve recuperar o nível pré-pandemia até o final de 2026. É o que revela uma pesquisa da consultoria LCA 4intelligence. Em novembro de 2024, o salário mínimo tinha um poder de compra equivalente a 1,7 cestas básicas, um nível que não se altera desde outubro de 2020. Antes disso, entre 2010 e 2019, o poder de compra médio correspondia a duas cestas básicas.
O estudo atribui a estagnação a fatores como a desvalorização do real, o fortalecimento do dólar e a inflação persistente. A pesquisa também aponta que, embora reajustes salariais superiores à inflação sejam esperados, a população brasileira enfrenta dificuldades crescentes devido a choques econômicos, como a pandemia e a Guerra na Ucrânia, que agravaram os custos de alimentos e commodities.
Em 2025, o salário mínimo foi fixado em R$ 1.518, considerando uma inflação de 4,84% e o crescimento de 3,2% do PIB de 2023. No entanto, mesmo com o aumento, a capacidade de compra dos trabalhadores permanece limitada. Segundo Matheus Dias, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV), os mais pobres são os mais impactados, pois os preços dos alimentos continuam subindo e o câmbio desvalorizado reflete nos custos domésticos.
A insatisfação é evidente: uma pesquisa Datafolha mostrou que 61% dos brasileiros acreditam que o país está no rumo errado, e 67% temem que a inflação piore em 2025. A expectativa é de que o poder de compra só mostre sinais de recuperação a partir do final de 2026, quando o impacto de fatores econômicos globais e domésticos poderá ser amenizado.

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Gazeta de Varginha

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