Salve o Enrico: recursos para compra do medicamento estão garantidos
O Ministério da Saúde emitiu nesta última quarta-feira (17) a ordem bancária no valor de R$ 17,2 milhões para a compra do medicamento "Elevidys" para o tratamento do menino Enrico, de 5 anos, de Varginha, no Sul de Minas, diagnosticado com a Distrofia Muscular de Duchenne. A informação foi confirmada nas redes sociais pela família. Conforme a advogada da família, Daniela Ávila, a medida atende a uma determinação da Justiça para que a União forneça a medicação ao menino.
Em fevereiro deste ano, a Justiça determinou que a União fornecesse o medicamento milionário para a criança. O remédio, ainda em fase experimental de estudos nos Estados Unidos, só pode ser aplicado até ele atingir 6 anos.
Conforme a família, com a ordem da compra emitida, a expectativa agora é que o medicamento possa ser aplicado no Brasil.
Para que o Enrico continue bem e tenha um desenvolvimento saudável, a família esteve em busca do remédio já aprovado nos Estados Unidos. Ele custa R$ 17 milhões e uma única dose pode impedir a progressão da doença.
Esse medicamento consiste em retirar o RNA de um vírus e, no lugar, colocar um material genético diferente, que produz a proteína distrofina – aquela que o corpo do Enrico não produz e, por isso, causa a doença.
“Adenovirus é um vírus, um vírus qualquer que hoje está aí no ar. Eles pegam esse vírus, fica um vírus inativo, então não vai causar doença na pessoa que vai fazer essa terapia. Vai retirar o material genético dele e substituir pelo material genético que faz a distrofina e ele vai ocupar o lugar lá no éxon desse gene e com isso recuperar a função”, explica o neuropediatra Lucas Gabriel Ribeiro.
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