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Servidores denunciam crise na gestão de Márcio Pochmann no IBGE.

A gestão de Márcio Pochmann no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) enfrenta uma crise sem precedentes. Uma carta aberta, assinada por 134 servidores – entre eles 125 gerentes, substitutos e coordenadores, além de dois ex-diretores – denuncia práticas autoritárias e a deterioração do ambiente de trabalho na instituição. Segundo informações do colunista Lauro Jardim, de O Globo, o documento expõe um cenário de tensão interna, com acusações de desrespeito ao corpo técnico e falta de diálogo sobre mudanças estruturais.
A situação agravou-se nas últimas semanas, quando dois diretores pediram demissão e outros dois anunciaram que deixarão seus cargos ainda este mês. Na carta, os servidores manifestaram apoio às renúncias, alegando que elas refletem a insatisfação com as práticas de Pochmann, incluindo decisões unilaterais, o fim do home office e a transferência da sede do IBGE para a Zona Sul do Rio de Janeiro, sem discussão prévia com a equipe.
Um dos pontos mais criticados é a proposta de criação da Fundação IBGE+, vista como uma ameaça à missão institucional do instituto. Segundo os signatários, a fundação funcionaria como uma organização paralela, enfraquecendo o protagonismo do IBGE e comprometendo a qualidade e a independência das pesquisas nacionais. Eles alegam que a Fundação IBGE+ foi apresentada como a única solução para captar recursos financeiros, sem considerar alternativas ou discutir seus impactos no longo prazo.
O documento também menciona um comunicado interno divulgado pela gestão na última semana, que foi classificado como um “ataque inaceitável” à ética dos servidores e ao sindicato. Além disso, a carta aponta que o ambiente organizacional do IBGE está gravemente comprometido, dificultando o desempenho das lideranças e impactando a condução das atividades da autarquia.
Para os servidores, a gestão de Pochmann tem se pautado por um viés autoritário, político e midiático, o que estaria aprofundando a crise institucional. A reação pública e as renúncias em massa sugerem que a situação pode escalar ainda mais, caso mudanças estruturais e um diálogo transparente não sejam implementados.

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Gazeta de Varginha

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