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Sociedades médicas alertam para riscos do Ozempic manipulado e recomendam uso apenas com prescrição

  • gazetadevarginhasi
  • 7 de fev.
  • 2 min de leitura
Sociedades médicas brasileiras emitiram um alerta contra o uso de medicamentos manipulados para tratar obesidade e diabetes, especialmente os que contêm semaglutida (princípio ativo do Ozempic e Wegovy) e tirzepatida (presente no Mounjaro e Zepbound). Segundo especialistas, essas versões não regulamentadas podem representar sérios riscos à saúde dos pacientes.
O alerta foi assinado pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO). As entidades explicam que esses medicamentos são biológicos, ou seja, exigem um processo de fabricação altamente controlado para garantir segurança e eficácia. As versões manipuladas não passam por testes de bioequivalência, o que torna seu uso arriscado.
Além disso, a comercialização irregular dessas substâncias tem aumentado, especialmente pela internet e até em consultórios médicos, prática que fere o Código de Ética Médica.
"Essas versões são vendidas como mais acessíveis e eficazes, mas essa promessa é falsa. Não há garantia de segurança para os pacientes", alertaram as entidades em nota oficial.
Os principais riscos do Ozempic manipulado
Médicos alertam que os produtos não aprovados podem expor os pacientes a riscos como:
  • Contaminação por substâncias desconhecidas.
  • Dosagem inadequada, tornando o tratamento ineficaz ou perigoso.
  • Efeitos colaterais imprevisíveis, já que os componentes podem não seguir o padrão das versões originais.
Especialistas recomendam fiscalização e cuidados no uso
Diante da crescente demanda por esses medicamentos, as entidades médicas recomendam que médicos evitem prescrever versões manipuladas e que pacientes só utilizem produtos aprovados pela Anvisa. Além disso, cobram uma fiscalização mais rigorosa para coibir a venda irregular dessas substâncias.
O recado dos especialistas é claro: quando se trata de saúde, não vale correr riscos. O uso desses medicamentos deve ser feito apenas com prescrição médica e por meio de produtos devidamente regulamentados.

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Gazeta de Varginha

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