
O Supremo Tribunal Federal (STF) começou, nesta sexta-feira (28), a analisar a homologação do plano de trabalho do Congresso Nacional para ampliar a transparência e a rastreabilidade das emendas parlamentares ao Orçamento da União.
A decisão do ministro Flávio Dino, que já está em vigor, precisa ser referendada pelo plenário da Corte, conforme prevê o regimento interno do STF. A sessão virtual teve início hoje e está prevista para terminar às 23h59 da próxima quarta-feira (5).
Dino aprova plano e libera pagamento de emendas
Na última terça-feira (25), o Congresso enviou ao ministro o plano de trabalho estabelecendo novas regras para a destinação dos recursos. Após a análise, Dino liberou o pagamento das emendas que estavam suspensas por decisões anteriores da Corte.
O plano determina que, a partir deste ano, todas as emendas devem identificar o parlamentar responsável pela indicação e a entidade que receberá os recursos.
Restrições na liberação das emendas
No entanto, algumas categorias de emendas permanecem bloqueadas pela decisão de Dino, como:
Recursos destinados a ONGs e entidades do terceiro setor que foram auditadas pela Controladoria-Geral da União (CGU);
Verbas para a saúde que não estejam regularizadas em contas bancárias específicas;
Emendas de bancada e de comissão sem identificação do parlamentar responsável ou que não foram validadas pelas respectivas comissões.
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