STF reforça segurança com novas regras para policiais judiciais e contratação de empresa privada
5 de fev.
Reprodução
Diante de ameaças recorrentes e do atentado recente contra sua sede, o Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou 2025 com medidas para fortalecer a segurança do Palácio da Justiça e dos ministros. Entre as ações implementadas, a Corte estabeleceu novas regras para a avaliação dos policiais judiciais encarregados da proteção dos magistrados e seus familiares.
Conforme instrução normativa publicada em janeiro, os agentes escalados para a segurança dos ministros deverão ser aprovados no Teste para Atuação com Dignitários (TAD), que avaliará aptidão física, manuseio de armas de fogo e resistência psicológica. O exame ocorrerá semestralmente e será obrigatório até mesmo para os policiais já em exercício, que terão quatro meses para se adequar. Além disso, os agentes deverão participar de treinamentos mensais e reciclagens anuais.
A medida regulamenta esforços adicionais aprovados pelo STF, como a liberação de R$ 27,4 milhões para reforço das linhas de segurança e a contratação de 40 novos policiais judiciais. Em outra frente, a Corte assinou um contrato de R$ 83,9 milhões com uma empresa privada para fornecer 230 profissionais de segurança em Brasília, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, onde ministros possuem residência.
O atentado de novembro de 2024, quando o extremista Tiü França tentou explodir a estátua da Justiça e morreu na ação, acelerou as decisões para fortalecer a proteção da Suprema Corte. Com o novo modelo de segurança, agentes privados poderão acompanhar ministros em viagens nacionais e internacionais, enquanto os policiais judiciais seguirão regras específicas de avaliação.
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