Mesmo após o bloqueio da rede social X (antigo Twitter) no Brasil, determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 30 de agosto, órgãos como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Tribunal Superior do Trabalho (TST) e pelo menos quatro ministérios continuaram a ter publicações na plataforma.
As publicações, segundo os órgãos, estavam previamente agendadas antes do bloqueio e não puderam ser canceladas após a suspensão da plataforma. O TSE afirmou que os conteúdos sobre o sistema DivulgaCand Contas e o e-Título foram programados antes da suspensão e que não foi possível desprogramá-los. O TST e alguns ministérios também relataram o uso de ferramentas de agendamento de posts disponibilizadas pelo X e afirmaram desconhecer o motivo pelo qual os conteúdos agendados foram publicados, mesmo com a rede bloqueada.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que já havia comunicado a todos os provedores para inviabilizar o uso do X no Brasil, em conformidade com a ordem judicial.
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