Taylor Swift encerra turnê histórica com performances que se tornam um espetáculo teatral
A turnê "The Eras Tour" de Taylor Swift chegou ao fim neste fim de semana em Vancouver, mas os fãs já estão sentindo saudade, já que assistir ao show mais de uma vez virou quase uma tradição. A apresentação foi tão marcante que, além dos shows ao vivo, o espetáculo foi transmitido nos cinemas, no streaming e compartilhado em gravações pelas redes sociais, com milhões de vídeos circulando no TikTok e Instagram. Para quem viu o show em várias cidades, como nas seis apresentações no Brasil, em novembro do ano passado, a experiência continua emocionante.
Considerada a turnê mais rentável da história, a "The Eras Tour" não é apenas um show, mas um verdadeiro teatro de música e tecnologia, marcando o ápice de uma carreira de quase duas décadas, com Swift sendo a artista mais ouvida no Spotify globalmente há dois anos. O que chama atenção é como, mesmo com mais de três horas de performance, a experiência nunca parece exaustiva. Pelo contrário, cada apresentação oferece uma chance de descobrir novos detalhes da gigantesca estrutura montada para a turnê. O espetáculo de Taylor não se resume apenas à sua voz. Enquanto ela não é famosa por coreografias complexas, seu show é um grande número coreografado, com 15 dançarinos dirigidos pela coreógrafa do aclamado musical "La La Land". Juntos, criam um espetáculo visual impressionante para cada uma das canções, com a ajuda de efeitos tecnológicos que transformam a arena em um cenário teatral dinâmico.
O palco, em formato de "T", lembra um brinquedo Lego, com peças móveis que se elevam e se rebaixam, criando diversas formas durante a apresentação, desde escadas até um carro. Efeitos práticos, como canhões de luz, ajudam a ilustrar momentos especiais, como os faróis de um carro em "Blank Space". Além disso, maquetes em tamanho real, como uma cabana de madeira, transportam o público para as atmosferas dos álbuns "Folklore" e "Evermore".
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