TCDF dá 30 dias para o governo do DF explicar presença de plásticos e couro em carne da merenda escolar
gazetadevarginhasi
1 de jul.
1 min de leitura
O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) deu um prazo de 30 dias para que a Secretaria de Educação do DF (SEEDF) esclareça possíveis irregularidades no fornecimento da carne usada na merenda escolar. O alerta veio após denúncias de que escolas públicas da capital estariam recebendo carne moída com excesso de gordura, pedaços de plástico, couro e até fragmentos de rótulos misturados ao alimento.
Segundo o Conselho de Alimentação Escolar (CAE/DF), os problemas foram identificados em várias regiões administrativas. No Centro de Ensino Fundamental Santos Dumont, em Santa Maria, teriam sido entregues 154 kg de carne com excesso de gordura, couro e plástico. Já em escolas como a Classe 108, em Samambaia, e no Centro de Ensino Especial 01, no Plano Piloto, a principal reclamação foi a grande quantidade de sebo.
Na Escola Classe 41, em Taguatinga, o problema se estendeu ao lombo suíno, considerado carne nobre, mas que também teria sido entregue com gordura excessiva.
A SEEDF respondeu que, após as denúncias, solicitou análise laboratorial à Vigilância Sanitária. O laudo do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) apontou que a carne apresentava 1,7% a mais de gordura do que o permitido no edital, mas não foi considerada imprópria para o consumo.
Mesmo assim, a secretaria recolheu todo o lote e determinou substituição do produto. Um processo administrativo foi aberto contra a empresa fornecedora. Técnicos também realizaram uma vistoria nas instalações da empresa, acompanhada por membros do CAE/DF, para avaliar as condições higiênico-sanitárias.
Em nota, a Secretaria reafirmou o compromisso com a qualidade da alimentação nas escolas, destacando que as medidas foram preventivas e que os estudantes continuam recebendo refeições seguras e nutricionalmente adequadas.
Kommentare