Tendência ao filho único cresce no Brasil e traz desafios para as famílias, aponta especialista
Um estudo recente do IBGE revelou que, com exceção de Roraima, todas as regiões brasileiras têm registrado uma tendência crescente de famílias optando por ter apenas um filho. Essa mudança demográfica levanta diversos desafios e reflexões sobre o impacto no desenvolvimento das crianças. A psicóloga Ana Luísa Bolívar destaca que, enquanto o filho único pode se beneficiar de atenção exclusiva dos pais, ele também pode enfrentar dificuldades relacionadas à socialização e ao compartilhamento.
A psicóloga explica que fatores como questões financeiras, sociais, familiares e até arquitetônicas influenciam essa escolha. A criação de um filho único requer um ambiente propício ao desenvolvimento emocional e social, com incentivo à convivência em grupo e atividades coletivas. Embora alguns comportamentos possam ser um sinal de alerta, como insegurança e dificuldade em lidar com frustrações, a especialista afirma que, com apoio adequado, a criança pode desenvolver habilidades sociais e emocionais de forma saudável.
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