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Tensão Global: EUA enfrentam críticas por descartar armas nucleares para Ucrânia!

Bomba
Foto: Reprodução
Os Estados Unidos descartaram qualquer possibilidade de devolver armas nucleares à Ucrânia, informou Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, em entrevista à ABC News neste domingo (1º). Ele reforçou que o foco de Washington está em fortalecer as capacidades convencionais da Ucrânia para que o país enfrente a invasão russa de maneira mais eficaz.
“Isso não está sendo considerado. Estamos apenas aumentando várias capacidades convencionais para que a Ucrânia possa se defender e avançar contra as forças russas, sem envolvimento nuclear”, declarou Sullivan.
A declaração ocorre em meio a rumores levantados por uma matéria do New York Times, que sugeria que o presidente Joe Biden poderia considerar fornecer armas nucleares à Ucrânia antes do final de seu mandato. A publicação gerou uma reação imediata da Rússia, que classificou a ideia como “insana” e um potencial gatilho para uma resposta nuclear.
Dmitry Medvedev, alto funcionário de segurança russo, alertou que tal movimento seria visto como um ataque direto à Rússia, justificando uma retaliação nuclear. Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, chamou o cenário de “suicida” e enfatizou que prevenir tal escalada deve ser uma prioridade global.
Historicamente, a Ucrânia herdou armas nucleares após o colapso da União Soviética em 1991. Contudo, em 1994, o país assinou o Memorando de Budapeste, renunciando às armas nucleares em troca de garantias de segurança de potências como EUA, Reino Unido e Rússia. No entanto, a invasão russa iniciada em 2014 e intensificada em 2022 colocou em xeque os compromissos assumidos por Moscou no tratado.
A tensão em torno das especulações reflete o clima delicado das relações internacionais, especialmente em meio ao prolongado conflito entre Rússia e Ucrânia. Para os EUA, manter o apoio à Ucrânia sem ultrapassar certas linhas vermelhas parece ser uma estratégia para evitar uma escalada ainda maior.

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Gazeta de Varginha

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