TikTok nos EUA: saiba o que pode ocorrer com o aplicativo no domingo após decisão da Suprema Corte.
17 de jan.
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A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu na sexta-feira (17) que o TikTok pode ter suas operações no país suspensas a partir deste domingo (19), caso não seja vendido, de acordo com uma lei federal.
No entanto, não está claro o que exatamente ocorrerá com o app no domingo. Especialistas consultados pela agência Associated Press apontam que o TikTok não desaparecerá dos dispositivos, mas os usuários não poderão mais baixá-lo nas lojas de aplicativos, como Google Play e App Store. Além disso, o aplicativo não receberá mais atualizações, o que pode levar a falhas no funcionamento, conforme afirmou o Departamento de Justiça dos EUA no processo.
A lei também impede que serviços de hospedagem dos EUA continuem oferecendo suporte ao TikTok. Empresas que desrespeitarem a nova legislação poderão ser multadas em até US$ 5 mil por cada usuário que acessar o app, que atualmente tem 170 milhões de usuários nos Estados Unidos, segundo o The New York Times.
Implementação da lei ficará para gestão de Trump, diz Casa Branca Em um comunicado após a decisão da Suprema Corte, a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, afirmou que a implementação da lei ficará sob responsabilidade da nova gestão, que tomará posse na segunda-feira (20). Ela reforçou que o presidente Joe Biden acredita que o TikTok deveria continuar disponível nos EUA, mas sob controle norte-americano ou com um proprietário que resolva as questões de segurança nacional identificadas pelo Congresso.
Trump tomará decisão sobre o app Donald Trump, presidente eleito dos EUA, assumirá o cargo na segunda-feira, um dia após o prazo estabelecido pela lei. No final de 2024, ele já indicou que poderia buscar uma solução para evitar que o TikTok seja retirado do mercado. Em entrevista à CNN nesta sexta-feira, Trump afirmou que tomará uma decisão sobre a plataforma, mas não entrou em detalhes. "No final das contas, depende de mim, então vocês vão ver o que eu farei", declarou o presidente eleito.
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