Tiroteio na Suécia deixa vítimas de várias nacionalidades
7 de fev.
Reprodução
A polícia sueca confirmou na quinta-feira que as vítimas do ataque a tiros ocorrido na terça-feira em Örebro, no centro da Suécia, eram de diversas nacionalidades.
O ataque deixou dez mortos e seis feridos, em um centro de ensino para adultos. Ainda não se sabe ao certo o motivo do crime, cometido por um homem que, segundo a imprensa, vivia recluso e sofria de problemas psicológicos.
Anna Bergqvist, responsável pela investigação, informou que entre os mortos havia pessoas de diferentes idades, gêneros e nacionalidades, mas não forneceu detalhes específicos.
A embaixada da Síria em Estocolmo manifestou suas condolências às vítimas, incluindo os sírios.
O centro de ensino oferece aulas de sueco para migrantes, e um vídeo gravado por um aluno mostrou alguém gritando "Saia da Europa".
A polícia afirmou que o atirador agiu sozinho e que provavelmente cometeu suicídio após o ataque.
Três armas e uma grande quantidade de munição não utilizada foram encontradas ao lado dele. Descrito como "um inferno" pela polícia, o local foi palco de gritos, mortes e fumaça. Embora o nome do suspeito não tenha sido confirmado oficialmente, a imprensa apontou que se tratava de Rickard Andersson, um homem de 35 anos com problemas psicológicos.
Os investigadores revelaram que o autor do ataque possuía licença para quatro armas de caça e pode ter frequentado um centro de treinamento.
O primeiro-ministro Ulf Kristersson classificou o massacre como "o pior assassinato em massa" da história do país.
O nome das vítimas ainda está sendo divulgado, e seis pessoas foram hospitalizadas com ferimentos de bala.
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