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Tiroteio no Carnaval de Rio Pomba: suspeito com livramento condicional violado é responsável pela morte de mulher

Reprodução/Rede Social
Reprodução/Rede Social
Suspeito de tiroteio fatal no Carnaval de Rio Pomba deveria estar preso, diz MPMG.

Um dos suspeitos envolvidos no tiroteio que resultou na morte de Luciane dos Santos Marques, de 25 anos, durante o cortejo do bloco de Carnaval em Rio Pomba, na Zona da Mata mineira, deveria estar detido no momento do crime. A informação foi divulgada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) nesta quarta-feira (5 de março). De acordo com o órgão, em 27 de dezembro de 2024, a Justiça foi acionada para a revogação do livramento condicional de um dos suspeitos, após ele descumprir as condições impostas durante sua liberação.

O pedido foi fundamentado em um histórico de descumprimento das condições do livramento, já que o condenado cumpria pena por tráfico de drogas na Comarca de Ubá. Apesar do pedido de revogação, o suspeito estava em liberdade no momento do crime. O tiroteio, que aconteceu na madrugada de terça-feira (5 de março), deixou uma vítima fatal e outras 14 pessoas feridas.

A Justiça de Minas Gerais converteu para prisão preventiva os dois suspeitos do crime, destacando a gravidade da situação. Segundo a juíza Luciana Torres, o crime não foi um homicídio isolado, mas sim um atentado contra a coletividade, em um evento com grande aglomeração de pessoas, colocando vidas em risco durante as festividades carnavalescas.

A magistrada detalhou em sua decisão que a prisão preventiva era necessária para garantir a ordem pública, considerando a gravidade do ato dos suspeitos, que usaram uma arma de fogo de alto poder destrutivo, capaz de disparar em rajada, demonstrando total desprezo pela vida humana.

O Crime
O tiroteio ocorreu durante o tradicional cortejo do 'Bloco do Pinico', em Rio Pomba, um evento que atraiu cerca de 20 mil pessoas. Segundo a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), a confusão teve início com uma briga entre dois homens. Um deles, que estava em liberdade provisória, sacou uma arma e disparou contra seu desafeto, mas acabou atingindo Luciane dos Santos Marques, que estava próxima à briga. A mulher não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Após o primeiro disparo, o segundo suspeito, também armado com uma pistola Glock 9, provavelmente modificada para disparar em rajada, iniciou um tiroteio aleatório em direção à multidão. O ataque resultou em 14 pessoas feridas, que foram levadas para atendimento médico. Não há informações atualizadas sobre o estado de saúde das vítimas.

Em resposta ao crime, a Polícia Militar de Minas Gerais, em conjunto com a Polícia Civil, iniciou uma intensa ação de busca, prendendo os dois suspeitos. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) também está investigando as possíveis falhas na segurança do evento, com foco na prevenção de tragédias semelhantes em futuros acontecimentos.
Fonte: O Tempo

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