Trump cita Brasil como país que “cobra muito” e defende tarifas para proteger os EUA
28 de jan.
Reprodução
Na segunda-feira (27), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a mencionar o Brasil, acusando o país de aplicar tarifas elevadas sobre produtos americanos. Em um discurso na Flórida, Trump defendeu a ampliação das tarifas de importação sobre diversos países, como forma de proteger a indústria e os trabalhadores dos EUA.
“A China é um grande criador de tarifas. Índia, Brasil, tantos países. Coloque tarifas em países que realmente nos querem mal”, afirmou Trump, destacando sua política de priorizar os interesses dos Estados Unidos.
As tarifas sobre importações foram um dos pilares da campanha de Trump e continuam sendo um elemento central em seu segundo mandato, com foco em uma agenda protecionista para fortalecer o mercado interno dos EUA.
Não é a primeira vez que Trump menciona o Brasil. Em novembro de 2024, após sua reeleição, ele usou o país como exemplo de nação com tarifas altas sobre as exportações americanas, sugerindo que os EUA adotassem um tratamento "recíproco". "Se eles querem nos cobrar, tudo bem, mas vamos cobrar a mesma coisa", declarou na ocasião.
Além de críticas ao Brasil e à Colômbia, Trump reiterou a intenção de aumentar as tarifas sobre produtos chineses, visando pressionar Pequim em questões como a exportação de fentanil. Ele também sugeriu a possibilidade de uma tarifa de 10% sobre produtos chineses a partir de fevereiro e indicou que tarifas adicionais contra a União Europeia estão sendo avaliadas.
Embora Trump ainda não tenha implementado de forma abrangente as tarifas prometidas, suas declarações geraram impactos no mercado global, influenciando o câmbio e as expectativas sobre o comércio internacional. Trump utiliza as tarifas como parte de uma estratégia maior para fortalecer a economia interna dos EUA, aumentar a competitividade de produtos americanos e aumentar a arrecadação tributária.
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