União Europeia Declara Não Reconhecer Legitimidade Democrática de Nicolás Maduro na Venezuela.
A União Europeia (UE) reiterou que não reconhece a legitimidade democrática de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela, após o resultado das eleições presidenciais no país. Em uma declaração na quinta-feira (29), Josep Borrell, chefe da diplomacia europeia, afirmou que, embora Maduro continue a ser o líder da Venezuela, não há base para um terceiro mandato com base nos resultados eleitorais apresentados. Segundo Borrell, os ministros da UE concordaram em não reconhecer os resultados divulgados e defender o processo democrático.
A decisão da UE surge em meio a uma crise política na Venezuela, onde o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciou que Maduro recebeu 52,21% dos votos, enquanto o principal opositor, Edmundo González, obteve 44,2%. A oposição contesta esses números, alegando fraude e apresentando provas de uma possível vitória de González. A contagem foi questionada por vários países, incluindo os Estados Unidos, Reino Unido, Chile, Argentina, Uruguai e Brasil, além da UE.
Apesar da rejeição aos resultados, Borrell descartou novas sanções contra a Venezuela, afirmando que já há mais de 50 pessoas sancionadas e que a UE adotará outros esforços diplomáticos para garantir a transparência eleitoral. Enquanto isso, protestos se espalham pela Venezuela, com mais de 1,5 mil pessoas presas e confrontos entre manifestantes e policiais.
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