Vídeo de ato cruel contra cadela em Divinópolis gera revolta nas redes sociais

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Um vídeo que circula nas redes sociais, registrando um ato de extrema crueldade contra uma cadela, tem gerado grande indignação entre os internautas. Nas imagens, um homem aparece girando o corpo já morto do animal, arremessando-o e, em seguida, colocando-o sobre um colchão para atear fogo. O crime aconteceu no sábado (25/1), no bairro Vila Roma, em Divinópolis, na região Centro-Oeste de Minas Gerais.

Após a divulgação do vídeo, um mandado de prisão foi expedido contra o suspeito, que está sendo procurado pela polícia desde o domingo (26/1). Câmeras de segurança registraram o momento em que o homem realiza os atos violentos com o corpo da cadela, gerando grande repercussão nas redes sociais e mobilizando a comunidade local.

Moradores da região relataram que o homem teria soltado seus cães da raça pitbull para atacar o animal até a morte. No entanto, a versão ainda não foi confirmada pela Polícia Militar, que segue investigando os detalhes do caso. Segundo informações preliminares, a cadela, chamada Mel, vivia nas ruas e era cuidada por moradores do bairro. O crime teria ocorrido após o animal, supostamente, perseguir o homem em sua motocicleta, causando uma queda. Outra versão aponta que a cadela teria mordido uma das filhas do suspeito, o que também pode ter motivado a ação violenta.

Em um áudio que circula nas redes sociais, o próprio suspeito pede desculpas pelo ocorrido e afirma estar arrependido. Ele relata que se machucou ao cair da moto devido à perseguição da cadela e que o animal mordeu uma de suas filhas. O homem também afirma ter tentado dialogar com a tutora da cadela, mas sem sucesso, e justifica o ato como resultado de um momento de revolta.

A polícia intensificou as buscas pelo suspeito durante o domingo, realizando diligências nos bairros Vila Roma, Danilo Passos e Manoel Valinhas, em Divinópolis.

A prática de maus-tratos contra animais é tipificada como crime pela Lei nº 9.605/98, que foi atualizada pela Lei nº 14.064/2020. A legislação prevê penas que variam de dois a cinco anos de reclusão, além de multa e proibição de guarda de animais para os responsáveis pelo ato. A investigação segue em andamento e a polícia busca identificar e prender o suspeito.

Fonte: Estado de Minas