Vídeo de Nikolas Ferreira sobre PIX viraliza nas redes
15 de jan.
Divulgação
Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL) sobre as novas regras de monitoramento do PIX ganhou destaque nas redes sociais, alcançando 123 milhões de visualizações em menos de 24 horas. Na publicação, o parlamentar critica o governo e levanta preocupações sobre possíveis taxas futuras para o sistema de pagamento, embora a informação de que o PIX será taxado atualmente seja falsa.
As alegações do vídeo:Nikolas Ferreira sugere que o governo está “de olho no salário do trabalhador” e critica a fiscalização de movimentações financeiras acima de R$ 5 mil mensais para pessoas físicas. Ele menciona que o monitoramento afetará principalmente trabalhadores informais, como pedreiros e entregadores. Apesar disso, o deputado reconhece que a taxação do PIX é uma especulação sobre o futuro, e não uma realidade atual.
O que diz o governo:O Governo Federal esclarece que as novas normas têm como objetivo combater crimes financeiros e lavagem de dinheiro, e não impactar diretamente os trabalhadores informais. O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, reforçou que “não existe e jamais existirá cobrança de impostos ou taxas sobre o PIX”, pois a Constituição proíbe tributos sobre movimentação financeira.
Monitoramento e sigilo bancário:O monitoramento das transações é feito de forma global, sem detalhar origem ou destino dos valores movimentados. Apenas operações acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para empresas são notificadas à Receita Federal. O governo assegura que o sigilo bancário está preservado e que as medidas visam identificar irregularidades financeiras.
Fatos adicionais:Regras semelhantes já existiam para outras formas de pagamento, como cartão de crédito e depósitos bancários, com limites menores. Essas mudanças no PIX apenas ampliam o alcance do monitoramento para incluir novos meios de transação.
Impacto político e social:O vídeo também gerou um debate político, com a oposição entrando com ação no STF para contestar a constitucionalidade da portaria que estabelece as regras. Nas redes sociais, o conteúdo provocou uma onda de críticas e desinformação, alimentando discussões sobre transparência e fiscalização financeira.
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