Após mais de oito anos do rompimento da barragem da mineradora Samarco em Mariana, Minas Gerais, as vítimas da tragédia finalmente elegeram seus representantes para participar das diversas instâncias envolvidas no processo de reparação dos danos. Em um encontro em Belo Horizonte, foram escolhidos nomes para ocupar mais de 30 postos, além dos respectivos suplentes. A tragédia, que completa nove anos em novembro, liberou uma avalanche de rejeitos que impactou moradores de dezenas de municípios em Minas Gerais e no Espírito Santo, resultando em 19 mortes.
O Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC), firmado em 2016, estabeleceu mais de 40 programas de reparação, mas a falta de participação das vítimas gerou críticas. Em 2018, o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC-Gov) garantiu a inclusão das vítimas no sistema de governança, mas somente agora as vagas foram preenchidas. A Fundação Renova, responsável pela gestão das ações reparatórias, reconheceu a importância da participação coletiva, mas o processo ainda enfrenta desafios e críticas das vítimas e entidades envolvidas.
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