Vaticano confirma morte de Papa Francisco; líder da Igreja participou de missa de Páscoa no domingo
gazetadevarginhasi
21 de abr.
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Papa Francisco morre aos 87 anos no Vaticano; líder religioso deixa legado de humildade e defesa dos pobres.
O Papa Francisco morreu às 7h35 (horário de Roma) desta segunda-feira (21), no Vaticano. O anúncio foi feito pelo Camerlengo Kevin Farrell, que declarou: “Às 7h35 desta manhã, o Bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e da Igreja”.
Mesmo com a saúde fragilizada nos últimos anos, o Pontífice participou da tradicional bênção Urbi et Orbi na manhã do domingo de Páscoa (20), fazendo sua última aparição pública na sacada da Basílica de São Pedro. “Deixou sua última mensagem para a Igreja e o mundo”, acrescentou o cardeal Farrell.
Francisco, nascido Jorge Mario Bergoglio, era argentino e foi o primeiro papa das Américas. Tinha 87 anos e estava há 11 anos no comando da Igreja Católica. Filho de imigrantes italianos, formou-se técnico em química antes de seguir a vocação religiosa. Licenciou-se em filosofia, foi professor e também se graduou em teologia. Foi ordenado sacerdote em 1969 e, posteriormente, nomeado cardeal por João Paulo II, em 2001.
Ele assumiu o pontificado em 2013, após a renúncia de Bento XVI. Ao longo de seu papado, teve um estilo marcado pela simplicidade, compaixão e atenção aos mais pobres. Como arcebispo de Buenos Aires, liderou um projeto missionário voltado à comunhão e à evangelização, com forte atuação nas periferias e junto aos doentes.
Nos últimos anos, Francisco enfrentou diversos problemas de saúde, como infecções respiratórias e dificuldades de locomoção. Ainda assim, continuava com grande parte da agenda ativa. Em 2024, descartou publicamente a possibilidade de renúncia, afirmando não ter “motivos sérios o suficiente para desistir”.
Durante seu papado, fez diversos apelos à comunidade internacional pelo fim de guerras e conflitos, como na Ucrânia e na Faixa de Gaza. Em uma de suas falas mais recentes, reforçou: “Todas as nações têm o direito de existir em paz e em segurança... A soberania deve ser respeitada e garantida pelo diálogo e pela paz, não pelo ódio e pela guerra”.
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