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Vendas no comércio batem recorde histórico após alta de 0,5% em fevereiro

  • gazetadevarginhasi
  • 9 de abr.
  • 2 min de leitura
Reprodução
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As vendas no comércio varejista cresceram 0,5% na passagem de janeiro para fevereiro, alcançando o maior nível da série histórica iniciada em janeiro de 2000. O recorde anterior havia sido registrado em outubro de 2024. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado considera o ajuste sazonal, que elimina os efeitos do calendário e permite uma análise mais precisa da variação mensal.
Na comparação com fevereiro de 2024, sem o ajuste sazonal, o avanço nas vendas foi de 1,5%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o setor apresentou crescimento de 3,6%.

A média móvel trimestral, que sinaliza a tendência de evolução das vendas, subiu 0,2% com ajuste sazonal. Com os números de fevereiro, o comércio se encontra 9,1% acima do nível registrado antes da pandemia de covid-19, em fevereiro de 2020.

Segundo o IBGE, a alta de 0,5% na comparação com janeiro representa a primeira variação fora da faixa de estabilidade, após meses com resultados próximos de zero. Confira a sequência anterior:

  • Outubro de 2024: 0,4%
  • Novembro de 2024: -0,2%
  • Dezembro de 2024: -0,2%
  • Janeiro de 2025: 0,2%

Atividades do varejo
Das oito atividades pesquisadas, quatro apresentaram crescimento:
  • Hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: 1,1%
  • Móveis e eletrodomésticos: 0,9%
  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: 0,3%
  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico: 0,1%

Segundo Cristiano Santos, gerente da pesquisa, fevereiro marcou a retomada da liderança do segmento de hiper e supermercados, após seis meses de variações próximas de zero. A desaceleração da inflação da alimentação no domicílio — que recuou de 1,06% em janeiro para 0,76% em fevereiro — contribuiu para esse resultado positivo.

Por outro lado, quatro atividades registraram queda nas vendas:
  • Livros, jornais, revistas e papelaria: -7,8%
  • Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: -3,2%
  • Tecidos, vestuário e calçados: -0,1%
  • Combustíveis e lubrificantes: -0,1%

Santos destacou que o segmento de livros e papelaria segue em declínio devido à migração dos consumidores para plataformas digitais. O fechamento de lojas físicas, especialmente livrarias, também influencia negativamente o desempenho. Atualmente, esse setor opera 80,2% abaixo do pico registrado em janeiro de 2013.

Varejo ampliado e revisão de dados
No varejo ampliado — que inclui veículos, motos, autopeças e material de construção — o volume de vendas caiu 0,4% entre janeiro e fevereiro, com ajuste sazonal. No acumulado de 12 meses, a alta é de 2,9%.
O IBGE também revisou os dados de 2024 após uma grande empresa do setor farmacêutico corrigir suas informações. A expansão da atividade, inicialmente estimada em 14,2%, foi ajustada para 7,4%. Com isso, o crescimento do comércio em 2024 foi revisado de 4,7% para 4,1%. Mesmo com o recuo de 0,6 ponto percentual, o desempenho do ano passado continua sendo o melhor desde 2013, quando o setor cresceu 4,3%.

Fonte:Agência Brasil

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