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Vereador de Muriaé é suspeito de envolvimento em fraudes e lavagem de dinheiro com empresas da família

  • gazetadevarginhasi
  • 6 de jun.
  • 2 min de leitura
Vereador de Muriaé é suspeito de envolvimento em fraudes e lavagem de dinheiro com empresas da família
Divulgação
MPMG investiga vereador de Muriaé por fraude em licitações e movimentação de R$ 5 milhões.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou, na manhã desta sexta-feira (6/6), em Muriaé, na Zona da Mata, a operação “Sujeito Oculto”, que investiga fraudes em processos licitatórios destinados à execução de obras de engenharia nos anos de 2017 e 2018. Ao todo, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, sendo três no distrito de Vermelho e dois em Muriaé, com apoio da Polícia Civil.

As diligências ocorreram em residências de investigados e nas sedes declaradas de empresas suspeitas de integrar o esquema. De acordo com o MPMG, o objetivo da operação é reunir elementos que confirmem possíveis crimes contra a Administração Pública, como associação criminosa, fraude a licitações e lavagem de dinheiro.

As investigações são conduzidas pela Promotoria de Justiça do Patrimônio Público de Muriaé e tiveram início a partir da análise de licitações de obras de engenharia realizadas principalmente em 2017 e 2018. Segundo o Ministério Público, foi identificado um padrão de participação de pessoas jurídicas sediadas no distrito de Vermelho, indicando possível direcionamento e simulação nos certames.

Com autorização judicial para quebra de sigilo bancário, os promotores constataram movimentações financeiras suspeitas envolvendo duas empresas registradas em nome de parentes de um vereador de Muriaé. As investigações apontam que as firmas firmaram contratos com as prefeituras de Muriaé, Além Paraíba e Miradouro. Após o pagamento pelos municípios, os valores eram repassados das contas das empresas ou de seus sócios para a conta bancária do vereador.

A partir dessa conta, o montante era fracionado por meio de saques sucessivos ou pequenas transferências, o que indica tentativa de ocultar a origem dos recursos. Chama a atenção o fato de que, somente entre 2017 e 2018, o vereador movimentou mais de R$ 5 milhões, apesar de ter declarado à Justiça Eleitoral possuir poucos bens nas eleições de 2016 e 2020.

O MPMG informou que as investigações seguem em andamento e que os indícios levantados podem subsidiar futuras denúncias.
Fonte: PCMG

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Gazeta de Varginha

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