top of page
1e9c13_a8a182fe303c43e98ca5270110ea0ff0_mv2.gif

Votação da isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil é adiada na Câmara

  • gazetadevarginhasi
  • 18 de set.
  • 2 min de leitura
ree
A votação da proposta do governo federal que prevê a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil por mês, uma das principais promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi adiada e ainda não tem data definida para ser apreciada pela Câmara dos Deputados.
Segundo fontes ouvidas pela Reuters, o texto elaborado pelo relator Arthur Lira (PP-AL) só deve ir ao plenário daqui a duas semanas, apesar da pressão do Planalto para acelerar a análise.
Nesta semana, os deputados priorizaram outras pautas, como a PEC da Blindagem e o projeto de anistia a envolvidos na tentativa de golpe de Estado, temas de maior interesse da oposição e do centro político.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), tenta antecipar a votação e convocou Lira para reunião com líderes partidários na próxima semana. No entanto, a decisão depende de acordo político, em um cenário em que parlamentares dão preferência a suas próprias agendas.
O governo teme que o atraso inviabilize a entrada em vigor da medida já em janeiro de 2026, como previsto. Caso o Congresso não aprove a proposta até dezembro, o Planalto estuda alternativas, incluindo uma Medida Provisória para garantir a aplicação da isenção no próximo ano.
Outra possibilidade é que o tema seja debatido no Senado, por meio de projeto semelhante apresentado pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), com aval do presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Renan Calheiros (MDB-AL), adversário político de Lira em Alagoas.
Apesar da indefinição, o governo considera a proposta estratégica para reforçar o discurso de justiça tributária, bandeira que deve embasar a provável candidatura de Lula à reeleição em 2026. A ideia é que os mais ricos arquem com maior carga de impostos, enquanto os trabalhadores de menor renda sejam aliviados.
Fontes ligadas a Lira afirmaram que o deputado pretende aprovar seu próprio relatório, tanto por ambição política — já que é pré-candidato ao Senado — quanto por interesse em alinhar-se ao governo.

Comentários


Gazeta de Varginha

bottom of page