A menos de dois anos das eleições de 2026, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), passou a ser alvo da Secretaria de Comunicação do governo Lula, sob a liderança de Sidônio Palmeira. A intensificação das críticas a Zema surgiu após ele criticar o Palácio do Planalto, especialmente os vetos ao Programa de Pleno Pagamento da Dívida dos Estados (Propag). Com a disputa pela presidência em mente, Zema, que está tentando viabilizar sua candidatura, se tornou alvo de ataques do governo Lula.“Esses ataques acontecem uma semana após o deputado Nikolas Ferreira (PL) derrotar o governo Lula ao sugerir a taxação de transações via Pix, o que levou o Planalto a revogar uma norma que obrigava fintechs a reportar à Receita Federal transações acima de certos valores.
“Durante a assinatura de concessão da BR-381, Lula acusou Zema de ingratidão, após o governador criticar os gastos do governo federal. Lula questionou a falta de agradecimento e afirmou que só “Jesus Cristo” faria pelos Estados endividados o que ele fez. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, reforçou as críticas, acusando Zema de querer que o governo federal pagasse a dívida de Minas com bancos privados e internacionais.
“A ausência de Zema no evento também foi criticada. O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que o governador não deveria priorizar a política em detrimento do interesse público. A ausência de Zema em Brasília não é inédita; ele já havia se ausentado de reuniões com o presidente em outras ocasiões, delegando representantes para representá-lo.“Por meio do X (antigo Twitter), Zema respondeu às críticas, destacando que o PT havia prometido a obra da BR-381 em governos anteriores e não a havia cumprido. Ele afirmou que seu foco é trabalhar, não se envolver em eventos burocráticos.“
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