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ONU relata que mais de 150 detentas foram queimadas na RD Congo


Reprodução
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Mais de 150 prisioneiras foram estupradas e queimadas até a morte durante uma fuga em massa na prisão de Muzenze, localizada em Goma, no leste da República Democrática do Congo (RDC), no final de janeiro.
A fuga foi orquestrada por prisioneiros que, em meio ao caos, aproveitaram a confusão gerada pelos confrontos entre as forças congolesas e a aliança rebelde M23. Durante essa fuga, os prisioneiros em fuga atearam fogo na prisão, resultando em uma tragédia de proporções imensas, com muitas mulheres sendo vítimas de violência sexual e mortes violentas.

De acordo com o Escritório de Direitos Humanos da ONU, a maioria das 165 prisioneiras que foram estupradas pelos prisioneiros em fuga perdeu a vida no incêndio. Estima-se que entre nove e 13 prisioneiras, todas também vítimas de estupro, sobreviveram ao incêndio, mas estão em estado crítico.


O porta-voz do Escritório de Direitos Humanos da ONU, Seif Magango, confirmou a gravidade do incidente e destacou que as informações coletadas são críveis, embora ainda não tenham sido verificadas de forma independente. O evento trágico se deu no contexto de uma série de rebeliões e conflitos na região leste da RDC, onde o grupo rebelde M23 tem se expandido, desestabilizando ainda mais a segurança local. Em 27 de janeiro, mais de 4.000 prisioneiros fugiram da prisão de Muzenze durante o caos dos confrontos militares entre as forças congolesas e os rebeldes.


O local foi descrito como estando completamente vazio e destruído após o evento O ministro das comunicações da RDC, Patrick Muyaya, condenou publicamente os ataques e a violência contra as prisioneiras, classificando o ocorrido como um “crime bárbaro”. O governo congolês se manifestou contra a violência sexual em massa, que é um problema recorrente na RDC, alimentado por décadas de conflitos armados.

Fonte: CNN.

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Gazeta de Varginha

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