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Cientistas desenvolvem tecnologia para "ouvir" sintomas precoces de Alzheimer.

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Pesquisadores estão desenvolvendo uma nova tecnologia capaz de identificar sinais precoces de Alzheimer por meio de microfones de ouvido, também chamados de hearables. O objetivo é criar dispositivos não invasivos que possam monitorar continuamente os sintomas de doenças neurológicas, como o Alzheimer. A novidade foi apresentada durante o 187º encontro virtual da Acoustical Society of America.
Um dos primeiros sinais do Alzheimer, uma doença que compromete a memória e as funções cognitivas, é a perda de controle motor, frequentemente detectada em movimentos oculares involuntários. Esses movimentos se tornam mais lentos, menos precisos ou apresentam atraso em comparação com pessoas saudáveis.
Normalmente, para analisar esses sinais, são necessários equipamentos de rastreamento ocular, que não são acessíveis para todos. Por isso, cientistas da École de Technologie Supérieure, no Canadá, e da Dartmouth University, nos Estados Unidos, estão explorando o uso de microfones intra-auriculares.
De acordo com Miriam Boutros, uma das pesquisadoras do projeto, esses dispositivos conseguem captar vibrações no tímpano causadas pelos movimentos oculares involuntários, oferecendo um método alternativo e prático para identificar alterações relacionadas à doença.
Os experimentos iniciais, realizados com voluntários, envolvem tanto o uso desses microfones quanto de equipamentos tradicionais de rastreamento ocular. A pesquisa busca diferenciar os sinais captados por indivíduos saudáveis e por aqueles que apresentam sintomas neurológicos.
Além de identificar o Alzheimer, os pesquisadores esperam que a tecnologia evolua para monitorar outras doenças neurológicas e ajudar no diagnóstico e acompanhamento de pacientes de forma menos invasiva e mais contínua.
“O foco atual é no Alzheimer, mas queremos expandir a aplicação para outras condições neurológicas, diferenciando os sintomas com base nos sinais captados”, explicou Arian Shamei, outro integrante da equipe de pesquisa.
Com avanços como este, a ciência caminha para transformar o monitoramento de doenças neurológicas, promovendo diagnósticos mais rápidos e precisos.

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