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Empresários são indiciados por estelionato que lesou mais de 50 vítimas em Uberaba

  • gazetadevarginhasi
  • há 12 horas
  • 2 min de leitura
Empresários são indiciados por estelionato que lesou mais de 50 vítimas em Uberaba
Divulgação
Dois empresários, uma mulher de 56 anos e um homem de 61, foram indiciados pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) por estelionato, após esquema que teria lesado 53 vítimas em Uberaba, no Triângulo Mineiro. Outros três suspeitos, com idades entre 30 e 54 anos, também foram indiciados por envolvimento no caso.

De acordo com a PCMG, os empresários responderão por estelionato, estelionato majorado, concurso material de crimes e lavagem de dinheiro. Um dos investigados, apontado como interposta pessoa – isto é, atuando em nome dos empresários na empresa – foi indiciado por lavagem de dinheiro. Os demais suspeitos, que teriam prestado suporte logístico e financeiro para a fuga dos principais investigados, foram indiciados por favorecimento pessoal.

Os empresários estavam foragidos e foram presos preventivamente em fevereiro deste ano, na cidade de Goiânia (GO), com base em informações repassadas pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Uberaba (Ficco/URA). A Justiça determinou ainda o sequestro e a indisponibilidade de bens dos envolvidos, até o limite de R$ 20 milhões.

As investigações começaram após o registro de dezenas de ocorrências envolvendo uma empresa local, especializada em móveis planejados de alto padrão. As vítimas relataram que, mesmo após efetuarem pagamentos por serviços contratados, não receberam os móveis. A empresa encerrou as atividades repentinamente, sem justificativas a clientes, funcionários ou fornecedores, e os empresários deixaram a cidade acompanhados de seus familiares.

Durante o período em que permaneceram foragidos, os empresários teriam contado com ajuda de cúmplices, o que dificultou a ação policial. Segundo apuração, também usavam terceiros para ocultar valores e dissimular a origem dos recursos obtidos por meio de crimes.

O prejuízo financeiro causado às vítimas já foi estimado em cerca de R$ 15 milhões.
Fonte: PCMG

Gazeta de Varginha

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