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Esquema de furto desviava até 10% da produção de café no Sul de Minas; cinco são indiciados

  • gazetadevarginhasi
  • 26 de ago.
  • 2 min de leitura
Reprodução
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A Polícia Civil indiciou cinco pessoas suspeitas de participação em um esquema de furto de café em São Sebastião do Paraíso (MG). Segundo as investigações, máquinas de beneficiamento adulteradas com compartimentos secretos eram usadas para desviar parte da produção de cafeicultores da região.
Após três semanas de apurações, a polícia concluiu que o grupo teria furtado grãos de pelo menos quatro produtores do Sul de Minas, ficando com cerca de 10% da colheita. Dois caminhões utilizados no transporte foram apreendidos.
O delegado Eduardo Lange explicou que o café desviado era ocultado e reinserido no mercado sem comprovação de origem. “Era necessário o conhecimento dos proprietários das máquinas, bem como dos funcionários, porque o mecanismo de desvio era acionado ou desacionado no local. É um delito grave, qualificado pelo emprego de fraude e pelo concurso de duas ou mais pessoas”, afirmou.
As investigações tiveram apoio da Polícia Militar, que chegou até os suspeitos após denúncias. “O Judiciário emitiu dois mandados de busca e apreensão. Nós fomos até a fazenda e logramos êxito na prisão de três autores. Recuperamos cerca de 40 a 45 sacas de café e fizemos a prisão dos autores. Também apreendemos dois automóveis e duas motocicletas”, disse o comandante da PM em São Sebastião do Paraíso, Robson Henrique Oliveira.
No total, foram indiciados dois proprietários de caminhões e três funcionários que operavam as máquinas adulteradas. Eles responderão por furto qualificado, crime que pode resultar em até 16 anos de prisão.
Casos semelhantes já haviam sido investigados em 2017, quando 32 máquinas de beneficiamento foram apreendidas em cidades como Machado, Serrania, Muzambinho, Alterosa, Nova Rezende, Botelhos e São Pedro da União. À época, também havia sido constatado o desvio de até 10% da produção de café.
O comandante da PM destacou a importância da colaboração da comunidade rural. “É muito importante as denúncias feitas pelos moradores da zona rural e produtores de café, para que essas informações cheguem até a patrulha rural e à inteligência, possibilitando a resposta esperada pela população”, concluiu.
Fonte:G1

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