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EUA e China firmam acordo sobre terras raras, essenciais à tecnologia global

  • gazetadevarginhasi
  • há 16 horas
  • 2 min de leitura
Na quinta-feira (26), os Estados Unidos e a China firmaram um acordo comercial voltado para facilitar a importação de terras raras, um grupo de minérios essenciais para a indústria tecnológica moderna. Analistas veem o movimento como uma trégua temporária nas tensões comerciais que vêm marcando a relação entre os dois países desde o início do ano.
O pacto surge após negociações realizadas em maio, em Genebra, nas quais a China se comprometeu a remover contramedidas não tarifárias impostas aos EUA desde 2 de abril. Antes do acordo, o governo chinês havia suspendido as exportações de diversos minerais e ímãs estratégicos, afetando cadeias produtivas em setores como automobilístico, aeroespacial, semicondutores e defesa.
Os chamados elementos de terras raras, como európio, cério, neodímio e lantânio, são usados na fabricação de televisores, motores, ímãs potentes, catalisadores, polimento de vidro e tecnologias limpas. No total, são 17 elementos químicos considerados estratégicos para a economia do futuro.
A China lidera o mercado global, concentrando 44 dos 110 milhões de toneladas de reservas conhecidas. Os Estados Unidos têm pouca produção interna e dependem fortemente das exportações chinesas. O Brasil aparece entre os cinco maiores detentores de reservas, com 21 milhões de toneladas.
O acordo é interpretado como um recuo parcial das medidas mais duras anunciadas pelo presidente Donald Trump no início do ano. Na ocasião, a China ameaçou usar o embargo desses minérios como ferramenta de pressão contra os EUA.
Também não está claro se esse novo tratado é diferente de outro anunciado anteriormente por Trump, no qual ele prometia facilitar a obtenção de terras raras para a indústria americana. Há indícios de que, em troca, os EUA se comprometeram a parar de revogar vistos de estudantes chineses em universidades americanas.
O Ministério do Comércio da China confirmou o andamento do acordo, mas evitou detalhar se ele contempla diretamente o acesso dos EUA aos minérios.

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Gazeta de Varginha

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