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Militar reformado é suspeito de estuprar técnicas de enfermagem durante atendimento em hospital

Relatos das vítimas dão conta que homem pediu para que elas dessem banho nele, ficou gemendo durante o serviço e puxou a cabeça de uma delas contra as partes íntimas dele. Ele foi preso em flagrante, mas recebeu alvará de soltura.


Hospital Felício Rocho, no Barro Preto, Região Centro-Sul da capital. — Foto: Reprodução/Google Street View
Um policial militar reformado de 71 anos é suspeito de estuprar duas técnicas de enfermagem que o atendiam no Hospital Felício Rocho, no Barro Preto, Região Centro-Sul de Belo Horizonte.

Ele chegou a ser preso em flagrante, mas recebeu um alvará de liberdade provisória da Justiça na manhã desta quinta-feira (18), que também ordenou que ele mantenha distância das vítimas.

As duas vítimas, de 20 e 40 anos, procuraram a Polícia Militar na última terça-feira (16), dia do ocorrido. Na ocasião, a técnica de enfermagem mais velha relatou que iria dar banho no suspeito e perguntou onde estava a acompanhante dele para ir junto, como costuma ser praxe nessas ocasiões.

Nisso, o suspeito informou que o banho seria dado pela técnica de enfermagem de 40 anos, porque a acompanhante não estava lá. Completou dizendo que era obrigação dela dar o banho, que "era paga para isso".

Gemidos no banho

A outra técnica de enfermagem, de 20 anos, chegou para prestar o apoio e juntas as duas o colocaram na cadeira de banho e iniciaram o serviço.

O suspeito pediu, então, que a vítima mais velha o esfregasse. Ela questionou se ele mesmo não poderia fazer isso e ele respondeu novamente que não, "que ela estava sendo paga por isso".

Em seguida, a mulher começou a esfregá-lo e o homem começou a gemer, mas não de dor. Ela disse, ainda, que abaixou para lavar os pés do suspeito, quando ele puxou a cabeça dela em direção ao pênis dele. Ao ser confrontado, o militar disse que estava se apoiando.

A vítima mais nova disse que o homem massageou os testículos para ficar com o pênis ereto, abriu as pernas e continuou gemendo. Ao ser questionado se estava com dor e respondeu que não, sorrindo. As vítimas pediram para que ele parasse.

As duas terminaram o banho, se retiraram do quarto e relataram o que havia acontecido para os supervisores e à equipe de segurança do hospital.

Distância das vítimas e outras medidas

A médica responsável pelo paciente informou à polícia que ele está internado para uma cirurgia vascular por causa de uma isquemia crítica e não tem previsão de alta. O homem foi ouvido pela Polícia Civil e preso em flagrante. Um inquérito policial foi instaurado.

Na manhã desta quinta-feira (18), a Justiça acolheu o pedido do Ministério Público e da defesa do militar e concedeu a liberdade provisória dele, por ser réu primário, por ter residência fixa e por estar hospitalizado sem previsão de alta.

A liberdade provisória será mantida desde que sejam seguidas algumas medidas cautelares, como a proibição de se aproximar das vítimas, o comparecimento à Justiça para atualizar sobre a situação e compromisso de manter o endereço atualizado e de comparecer a todos os atos do inquérito e da ação penal instaurada.

Em nota, a Polícia Militar informou que, por ser aposentado, o policial está "desobrigado de todas as suas funções policiais militares em razão da avançada idade" e que o crime será julgado pela Justiça comum.

Já o Hospital Felício Rocho disse que "está acompanhando os fatos, presta solidariedade e assistência as suas colaboradoras e está colaborando com as autoridades de segurança pública".

FONTE:G1

Gazeta de Varginha

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