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Minas Gerais amplia oferta de hemodiálise e inaugura serviço em cidades do interior

  • Foto do escritor: Elisa Ribeiro
    Elisa Ribeiro
  • 22 de fev. de 2024
  • 2 min de leitura

Agora, o estado conta com 86 unidades em 65 municípios; governo também aumentou repasse para transplantes de rim para tirar pessoas da fila da hemodiálise


FOTO: Lucas Alves/Agência Minas

A rotina de quem depende das máquinas de hemodiálise é marcada por um drama que só os pacientes conhecem de perto. Para aqueles que vivem no interior, longe dos grandes centros urbanos onde os serviços estão concentrados, o desafio se torna ainda mais árduo, enfrentando jornadas de até centenas de quilômetros várias vezes por semana para receber o tratamento vital.

Em busca de melhorar a qualidade de vida desses pacientes, Minas Gerais tem trabalhado na descentralização dos serviços de hemodiálise, visando ampliar a cobertura do atendimento e reduzir o tempo de deslocamento. Com essa iniciativa, o estado agora conta com 86 serviços distribuídos em 65 municípios, conforme destacou o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti.

"Historicamente, os serviços de hemodiálise se concentravam nos grandes centros urbanos. No entanto, nosso estado é vasto, com 853 municípios e grandes distâncias. Percebíamos pessoas enfrentando viagens extenuantes de até mais de 300 km, em estradas muitas vezes precárias, para realizar seu tratamento três vezes por semana, durante sessões de quatro horas. Isso resultava na perda de um dia inteiro", explicou o secretário.

Ele ressaltou que várias cidades em Minas têm inaugurado novos serviços de hemodiálise, como Três Pontas, Januária, Nanuque, Cássia, Piumhi e São João Nepomuceno, com o intuito de proporcionar mais qualidade de vida e reduzir o sofrimento dos pacientes.

Além da descentralização dos serviços de hemodiálise, o estado também investe em transplantes como uma forma de reduzir a dependência desses pacientes do tratamento. "O transplante é a forma de sair da hemodiálise. Estamos buscando ampliar o número de transplantes renais, retirando definitivamente essas pessoas da fila de hemodiálise", afirmou Baccheretti.

Recentemente, houve relatos de pacientes transplantados sobre a falta do medicamento imunossupressor "Micofenolato de Mofetila" na Farmácia de Minas, em Belo Horizonte. Em resposta, o secretário esclareceu que a distribuição do medicamento já foi regularizada no estado, destacando que os imunossupressores são fornecidos pelo Governo Federal e que houve uma diminuição temporária no suprimento, que já foi normalizada.

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Gazeta de Varginha

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