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Mulher dopava homens para furtar e causou morte de idoso em BH, diz Polícia Civil

  • gazetadevarginhasi
  • há 4 dias
  • 2 min de leitura
Mulher dopava homens para furtar e causou morte de idoso em BH, diz Polícia Civil
PCMG
PCMG prende dupla suspeita de dopar e furtar homens em BH; um idoso morreu após intoxicação.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) finalizou nesta semana as investigações que apuraram a atuação de uma mulher suspeita de dopar e furtar homens em Belo Horizonte, crimes que resultaram em um latrocínio consumado e outros três tentados. A suspeita, de 26 anos, e um homem de 30, apontado como cúmplice, foram presos preventivamente durante ação realizada na última quarta-feira (30/4), na capital.

Conforme a apuração conduzida pela 2ª Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Furto e Roubo, vinculada ao Departamento Estadual de Investigação de Crimes contra o Patrimônio (Depatri), a mulher se utilizava de estratégias articuladas para se aproximar das vítimas, em sua maioria homens de meia idade ou idosos. Após conquistar a confiança deles, administrava doses de medicamentos sedativos e alucinógenos, a fim de prolongar o estado de inconsciência e facilitar os furtos.

Segundo o delegado Gustavo Barletta, o caso mais grave envolveu um idoso de 75 anos, que morreu em 28 de março deste ano, em decorrência da alta dosagem das substâncias aplicadas. “Ela aumentou a quantidade de remédios e as doses, e a vítima não aguentou”, explicou o delegado.

Outros três homens também foram alvo da suspeita: um de 52 anos, um de 67 e outro de 57 anos, sendo este último internado em estado grave por 22 dias, mas conseguiu sobreviver. “Foi uma reviravolta médica ele ter sobrevivido”, destacou Barletta.

Ainda segundo as investigações, a mulher aproveitava o estado de confusão mental dos dopados para obter senhas bancárias e desbloquear dispositivos móveis. Com acesso às contas, realizava transações financeiras de alto valor, compras, pagamentos e transferências via Pix. Em uma das ocorrências, os prejuízos ultrapassaram R$ 55 mil.ç

O homem preso atuava como parceiro nas ações e chegou a acompanhar a suspeita em viagens, como a realizada ao Rio de Janeiro após os crimes. Ambos foram indiciados por latrocínio consumado e tentado, e permanecem à disposição da Justiça.
Fonte: PCMG

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