Novo decreto exige mais aulas presenciais para medicina e proíbe cursos 100% EAD
- gazetadevarginhasi
- há 3 dias
- 2 min de leitura

Nesta terça-feira (20), o governo federal publicou no Diário Oficial da União uma nova portaria que regulamenta o ensino à distância (EAD) nas instituições de ensino superior. A medida complementa um decreto já divulgado no dia anterior e define mudanças importantes, principalmente para cursos da área da saúde e licenciaturas. Entre eles, o curso de medicina será o mais impactado, exigindo uma carga horária presencial superior a 70%.
A definição exata dessa carga será publicada em uma nova portaria do Ministério da Educação (MEC), ainda sem data marcada. A portaria também reafirma que cursos como medicina, enfermagem, odontologia, psicologia e direito não poderão ser 100% a distância.
Alunos já matriculados nos cursos que passarão a ter exigência presencial poderão concluir seus estudos conforme as regras anteriores. O novo documento também detalha como serão distribuídas as cargas horárias entre modalidades presenciais, semipresenciais e EAD:
Presencial: mínimo de 70% da carga horária com atividades presenciais. Para medicina, esse percentual será ainda maior.
Semipresencial: pelo menos 30% de atividades presenciais e 20% em formato síncrono mediado. As instituições terão liberdade para definir o restante, desde que não ultrapasse os limites dos cursos presenciais.
EAD: todos os cursos devem ter pelo menos 10% de carga presencial e 10% em atividades síncronas mediadas. O restante poderá ser a distância, mas respeitando os limites dos cursos semipresenciais.
Comments