O grid para a temporada 2025 da Fórmula 1 está oficialmente definido.
Após uma longa dança das cadeiras, todas as 10 equipes fecharam a lista de pilotos que irão disputar o campeonato mundial do próximo ano. A expectativa em termos de competitividade é enorme, já que tivemos mudanças significativas. Entre elas, a volta de um brasileiro após oito temporadas, além do casamento do maior da história com a escuderia mais relevante.
O atual campeão da F2, Gabriel Bortoleto, será o representante do Brasil na Sauber, ao lado de Nico Hulkenberg. Já o heptacampeão da F1, Lewis Hamilton, realizará o seu sonho de correr pela Ferrari. Será o companheiro de Charles Leclerc. Talvez, a dupla mais técnica do grid. Na Mercedes, o substituto de Hamilton será o jovem Kimi Antonelli, que de fato, ainda possui idade e aspecto de garoto, no auge de seus 18 anos. Assim como Lewis, o italiano nutre uma grande idolatria por Ayrton Senna, além de ser o golden boy aos olhos do chefe de equipe Toto Wolff. Antonelli foi um grande vencedor nas divisões inferiores e chega com a alcunha de “novo talento geracional do automobilismo”. Responsabilidade perigosa. Porém, condiz com o grande dom que possui.
Outra negociação que chamou a atenção foi a aquisição do cerebral e consistente Carlos Sainz pela Williams. Na perspectiva da equipe inglesa, uma excelente escolha. Para o espanhol, nem tanto. Afinal, ao lado de Alexander Albon, Sainz terá um carro pouco competitivo em 2025. A expectativa fica em torno do acerto do equipamento em 2026, ano de mudança do regulamento de engenharia. Os últimos anúncios de impacto foram realizados pelas equipes da Red Bull. O time principal definiu Liam Lawson como o novo parceiro de Max Verstappen. Escolha acertada, já que Lawson se mostra um piloto talentoso, consistente e com bons resultados a curto prazo. Já a satélite Racing Bulls definiu Isack Hadjar como parceiro de Yuki Tsunoda.
O francês protagonizou uma F2 bem regular e foi vice-campeão após excelente rivalidade com Gabriel Bortoleto. Franco Colapinto seria o nome ideal. Porém, os maus resultados pela Williams, na reta final da temporada, pesaram contra o argentino. Entre entradas e saídas do grid, nomes experientes como Sergio Pérez, Kevin Magnussen e Valtteri Bottas se despedem. O último, pelo menos, foi confirmado como piloto reserva da Mercedes. Sombra para Antonelli e Russell? Dificilmente. Porém, tudo pode acontecer. O passado vitorioso do finlandês na equipe alemã gera um sentimento de empolgação nos mais saudosistas. Com Jack Doohan e Pierre Gasly na Alpine, além de Oliver Bearman e Esteban Ocon na Haas, as mudanças também foram significativas nas equipes de fundo de pelotão. Por outro lado, a campeã mundial de construtores, McLaren, e a ainda emergente, Aston Martin, são as únicas que não trocaram os seus pilotos. Para finalizar, todas as mudanças prometem elevar o nível técnico da F1 em 2025.
Pilotos que já não rendiam o esperado, abriram espaço para atletas promissores e talentosos.
A expectativa é de um campeonato equilibrado e sem um carro extremamente dominante, assim como na segunda metade de 2024. Prato cheio para os fãs de automobilismo.
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