Polícia Civil liberta motorista mantido refém durante corrida por aplicativo no Sul de Minas

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Motorista de aplicativo é resgatado após sequestro em Itajubá; dois suspeitos foram presos em Pouso Alegre.

Um motorista de aplicativo, de 65 anos, foi resgatado pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) na manhã de segunda-feira (30/6), em Pouso Alegre, após ter sido sequestrado na noite anterior, em Itajubá, também no Sul de Minas. Dois homens, de 23 e 24 anos, foram presos em flagrante e um terceiro suspeito, de 33 anos, já foi identificado, mas conseguiu fugir.

As investigações começaram quando a Delegacia Regional de Itajubá comunicou à equipe da Delegacia Regional de Pouso Alegre sobre o desaparecimento do motorista e a possível movimentação do carro dele na cidade. Após diligências, os policiais localizaram o veículo estacionado na Avenida Vereador Antônio da Costa Rios, no bairro São Geraldo.

Durante a abordagem, os agentes encontraram um homem e uma mulher no interior do automóvel. O motorista, com sinais visíveis de agressão, foi encontrado deitado no assoalho entre os bancos dianteiro e traseiro do veículo. Além de libertar a vítima, os policiais apreenderam dinheiro em espécie, dois cartões bancários em nome de terceiros e o carro da vítima, que estava danificado.

De acordo com o depoimento do motorista, o sequestro teve início por volta das 22h de domingo (29/6), nas imediações da rodoviária de Itajubá. Ele teria aceitado uma corrida por aplicativo até o bairro Medicina, quando foi surpreendido com um golpe de estrangulamento. A dupla de criminosos assumiu o controle do carro e o manteve refém até Pouso Alegre, sob constantes ameaças e agressões físicas.

Durante o trajeto, os assaltantes venderam objetos pessoais do motorista, como celular, aliança e relógio, além de itens do carro. Eles ainda o forçaram a fornecer a senha do cartão bancário, que foi utilizado posteriormente. Já em Pouso Alegre, o terceiro envolvido teria se juntado ao grupo criminoso.

Os dois suspeitos detidos foram levados ao sistema prisional, enquanto a PCMG segue investigando o paradeiro do terceiro autor e a possível participação de outras pessoas no crime.

Fonte: PCMG