Polícia Militar de Minas é homenageada na ALMG pelos seus 250 anos de serviços prestados à sociedade
gazetadevarginhasi
há 1 dia
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Divulgação
ALMG presta homenagem aos 250 anos da Polícia Militar de Minas em reunião especial.
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realiza nesta quinta-feira (29/5), às 19h, uma Reunião Especial de Plenário em homenagem aos 250 anos de fundação da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). A cerimônia foi proposta pelo deputado estadual Sargento Rodrigues (PL) e tem como objetivo reconhecer o trabalho da corporação ao longo de sua história.
Para o parlamentar, a dedicação dos policiais militares merece reconhecimento contínuo. “Nossos policiais militares não medem esforços para prevenir e reprimir o crime. Enquanto todos dormem, eles estão a patrulhar as ruas, a desarmar bandidos, a socorrer vítimas de acidentes de trânsito e a todos que os chamam pelo telefone 190”, afirmou.
Rodrigues ressaltou ainda que a atuação dos militares vai além da repressão ao crime. “Os policiais que enfrentam criminosos também prestam socorro a gestantes prestes a dar à luz, lavradores picados por cobras ou trabalhadores feridos em seus ofícios”, destacou.
Sob o comando do coronel Carlos Frederico Otoni Garcia, a Polícia Militar mineira conta atualmente com 38.339 militares, entre ativos e designados para o serviço ativo, além de 4.812 servidores civis em funções administrativas, técnicas e de apoio escolar. A instituição está presente em todo o território mineiro, com unidades distribuídas em 19 cidades.
Duas séculos e meio de história
A história da PMMG remonta a 9 de junho de 1775, quando o então governador de Minas Gerais, Dom Antônio de Noronha, instituiu o Regimento Regular de Cavalaria de Minas, sediado em Cachoeira do Campo, distrito de Ouro Preto. A corporação tinha como função inicial o cumprimento de missões de caráter militar e policial, especialmente no combate ao crime.
Com a Proclamação da República, a então Força Pública de Minas Gerais passou por mudanças estruturais, com foco no aprimoramento do treinamento militar, o que lhe rendeu reconhecimento nacional nas décadas seguintes.
Em 1969, o Decreto-Lei 667 atribuiu às polícias militares a missão constitucional de manter a ordem pública e realizar, com exclusividade, o policiamento ostensivo. O decreto também extinguiu outras forças uniformizadas e redefiniu o conceito de autoridade policial. Já em 1981, foi criada a Companhia de Polícia Feminina de Belo Horizonte.
Com a promulgação da Constituição Federal de 1988, a segurança pública passou a ser estruturada de maneira integrada e cooperativa, garantindo autonomia institucional e orientando as ações das polícias em consonância com os princípios da cidadania.
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