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Principal produtor de caqui de MG, Turvolândia prevê queda de 20% na safra de 2025

  • gazetadevarginhasi
  • 29 de abr.
  • 2 min de leitura
Principal produtor de caqui de MG, Turvolândia prevê queda de 20% na safra de 2025
Divulgação
Turvolândia inicia colheita do caqui com expectativa de duas mil toneladas em 2025.

A colheita do caqui já movimenta produtores em Turvolândia, no Sul de Minas, considerado o maior polo da fruta em Minas Gerais. A safra deste ano, que deve seguir até julho, com pico nos meses de abril e maio, tem expectativa de atingir cerca de duas mil toneladas, segundo estimativas da Emater-MG.

Apesar da produção expressiva, a colheita de 2025 deve ser 20% menor em relação ao ano anterior, devido a condições climáticas adversas. “Tivemos muito calor no fim de 2024, pouca chuva e, há cerca de um mês, uma queda de granizo prejudicou algumas lavouras no município”, explica o extensionista da Emater-MG, Fábio Firmo. Turvolândia concentra cerca de metade da produção mineira de caqui e atualmente possui 200 hectares dedicados ao cultivo da fruta.

Como forma de promover o intercâmbio técnico e o fortalecimento do setor, a Emater-MG e a Cooperativa Agrícola do Sul de Minas (Casm) realizaram recentemente um dia de campo voltado à cultura do caqui, no próprio município. O evento reuniu cerca de 100 participantes, entre agricultores, compradores e representantes de empresas do setor agropecuário. Na ocasião, os participantes puderam trocar experiências e atualizar conhecimentos sobre manejo, comercialização e diversificação da produção.

“O caqui é consumido principalmente in natura, e os agricultores locais conseguem equilibrar a renda ao longo do ano combinando o cultivo da fruta com outras culturas frutíferas de safras distintas”, observa Deny Sanábio, coordenador técnico de Fruticultura da Emater-MG, que palestrou no evento.

A diversificação da fruticultura, segundo os especialistas, está atrelada ao bom planejamento da gestão agrícola e ao fortalecimento do cooperativismo. Para Marcelo Batista, gerente administrativo da Casm, a união entre os produtores contribui para ganhos significativos. “O cooperativismo facilita o acesso aos mercados, reduz custos e agrega valor à produção”, afirma. Atualmente, o quilo do caqui está sendo vendido a R$2 no município, conforme dados da cooperativa.

Com forte tradição frutícola desde a chegada da colônia japonesa nos anos 1970, Turvolândia também cultiva ameixa, abacate, atemóia, goiaba, laranja, pêssego e lichia. Parte dessa produção é vendida para estados como São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, além de destinos internacionais, como o Canadá, para onde é exportada a atemóia.

Boa parte da produção de caqui no Brasil é destinada ao consumo natural. No entanto, a fruta também é utilizada na fabricação de vinagre e passa de caqui, item bastante valorizado por comunidades de origem japonesa. Em lavouras bem conduzidas, cada planta adulta pode render entre 100 e 150 quilos de frutos por ano. A colheita ocorre quando os frutos mudam da coloração verde para tons amarelo-avermelhados, indicando o ponto ideal para o consumo.
Fonte: AgênciaMinas

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Gazeta de Varginha

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