Programa Garantia-Safra paga R$ 1.200,00 para agricultores afetados pela seca em Minas Gerais
gazetadevarginhasi
25 de mar.
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Mais de 39 mil agricultores familiares de Minas Gerais são beneficiados pelo Garantia-Safra.
Mais de 39 mil agricultores familiares de 108 municípios do semiárido mineiro estão aptos a receber o pagamento do Programa Garantia-Safra, referente à safra 2023/2024. O valor total do benefício é de R$ 48 milhões, sendo pago em parcela única de R$ 1.200,00 para cada agricultor. No último ano, o Governo de Minas fez um repasse superior a R$ 5,7 milhões ao Fundo Garantia-Safra, o que representou um aumento de 11% no número de beneficiários, chegando a quase 40 mil.
Julian Silva Carvalho, subsecretário de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural Sustentável da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), destacou a importância do benefício para os agricultores familiares. "Além de garantir segurança alimentar para as famílias, os recursos também impulsionam a economia local, movimentando o comércio. Nos últimos anos, temos visto um aumento na participação de municípios e agricultores", afirmou.
Entre os beneficiados está Lidiane Ferreira Lima, agricultora em Rubelita, no Norte de Minas. Na Fazenda Vereda, ela e sua família cultivam hortaliças, feijão, mandioca e milho. Ao aderir ao Garantia-Safra, com o apoio da Emater-MG, Lidiane recebeu o auxílio de R$ 1.200,00 após uma perda superior a 50% de sua produção devido à seca. "Esse recurso complementa a renda da casa e nos ajuda bastante. Além disso, vejo como um incentivo para que as pessoas permaneçam no campo", contou.
O benefício é destinado a agricultores familiares com renda mensal de até 1,5 salários mínimos que enfrentaram perdas de produção superiores a 50%. O pagamento será realizado por meio da Poupança Social Digital da Caixa Econômica Federal, de acordo com o calendário dos benefícios sociais.
O programa
O Garantia-Safra faz parte do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) e tem como objetivo garantir a sobrevivência dos agricultores familiares em municípios frequentemente afetados por estiagem ou excesso hídrico. O programa abrange residentes na área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
Para aderir, o agricultor deve ser registrado no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), possuir renda familiar de até 1,5 salário mínimo e cultivar de 0,6 a 5 hectares de feijão, milho, arroz, algodão ou mandioca. O benefício é liberado após a verificação das perdas de safra por parte dos estados e municípios.
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