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Tecnologia e inclusão: Projeto usa impressão 3D para dar mais segurança a deficientes visuais

  • gazetadevarginhasi
  • 27 de fev.
  • 2 min de leitura
Reprodução
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Nos laboratórios do campus Varginha do CEFET-MG, alunos e professores estão usando as bases da cultura maker para projetos voltados à acessibilidade e inclusão. É o caso do trabalho “Inclusão e inovação: confecção de mapas de risco texturizados para deficientes visuais”, feito pelos estudantes Pedro Valenzi, Gabriel Sena e Luís Felipe Martins, com orientação dos professores Maíra Pires e Telles Silva.
O projeto usou tecnologias como a impressão 3D e o corte a laser para a criação de mapas de risco, permitindo que pessoas com deficiência naveguem com segurança e autonomia em vários ambientes. Os mapas de risco são representações gráficas de um conjunto de fatores presentes nos locais capazes de gerar riscos à saúde das pessoas. Normalmente, são empregados em ambientes de trabalho e em laboratórios de instituições de ensino.
A pesquisa surgiu da iniciativa dos estudantes de Edificações da “Equipe Maker”, que já desenvolveram projetos voltados à acessibilidade e, por isso, estão por dentro de assuntos a respeito da inclusão nas construções. “Pelo fato de desenvolvermos projetos voltados à essa área, percebemos que havia uma lacuna com relação aos mapas de risco que existem atualmente”, explica o aluno Pedro Valenzi. “Eles não tinham relevo, ou seja, um deficiente visual não conseguiria o interpretar, afetando em sua segurança”.
O projeto foi sustentável e utilizou materiais como MDF e acrílico que estavam sem uso no laboratório maker. Os protótipos foram testados com deficientes visuais e aprovados. “A iniciativa busca oferecer ferramentas que aumentem a confiança e a segurança de indivíduos com necessidades especiais em diversos espaços, além de promover práticas sustentáveis e conscientização da sociedade como um todo”, explica o coorientador, professor Telles Silva. “A pesquisa destaca como a tecnologia pode ser uma poderosa aliada da inclusão social, oferecendo soluções acessíveis e inovadoras que beneficiem diretamente pessoas com deficiência visual”.
A inovação foi bem recebida e saiu premiada da 33ª Mostra Específica de Trabalhos e Aplicações (META), conquistando o primeiro lugar geral do campus Varginha.

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Gazeta de Varginha

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