Advogada que salvou família de incêndio no Paraná segue em estado gravíssimo após queimaduras em 63% do corpo
gazetadevarginhasi
há 51 minutos
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Fonte: g1
Permanece gravíssimo o estado de saúde da advogada Juliane Vieira, de 28 anos, que ficou gravemente ferida ao salvar a mãe e o primo de um incêndio em um apartamento no bairro Country, em Cascavel (PR). O novo boletim médico, divulgado na manhã desta segunda-feira (20) pelo Hospital Universitário (HU) de Londrina, aponta que ela teve 63% do corpo queimado e continua entubada, sedada e instável, internada no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ).
Juliane foi transferida na sexta-feira (17) do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), em Cascavel, para Londrina, referência estadual no tratamento de queimados. O transporte foi feito em uma aeronave da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa-PR).
O incêndio ocorreu na manhã de quarta-feira (15), em um apartamento no 13º andar de um edifício localizado no cruzamento das ruas Riachuelo e Londrina. Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram Juliane pendurada em um suporte de ar-condicionado enquanto tentava salvar os familiares das chamas.
No imóvel estavam Juliane, a mãe dela e o primo de 4 anos, que dormiam no momento em que o fogo começou. A prima da advogada, mãe da criança, não estava em casa, pois havia saído para a academia.
Vizinhos ajudaram no resgate e relataram momentos de desespero. “Ela estava pendurada e escorada na caixa de ar-condicionado. Nosso medo era ela tentar descer e cair”, contou Patrick de Andrade, morador do mesmo andar.
As chamas destruíram completamente o apartamento, que foi isolado para perícia técnica. Segundo o perito Rodrigo Cavalcante de Oliveira Neves, a principal suspeita é de que o fogo tenha começado entre a cozinha e a sala, de forma acidental. O laudo deve ser concluído em cerca de dois meses.
Além de Juliane, Sueli Vieira, de 51 anos, mãe da advogada, também está internada em estado grave na UTI do Hospital São Lucas, em Cascavel. Ela sofreu queimaduras no rosto, nos braços e nas pernas, além de lesões nas vias respiratórias.
O menino de 4 anos foi levado ao Hospital Evangélico Mackenzie, em Curitiba, com queimaduras no quadril, nas pernas, nas mãos e no rosto. Ele está estável e deve passar por troca de curativos nos próximos dias.
O sargento Edemar de Souza Migliorini, que participou do resgate, teve queimaduras de terceiro grau, mas recebeu alta hospitalar no sábado (18) e agradeceu o apoio recebido em vídeo divulgado pela RPC.
