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Agro brasileiro faz história com maior exportação de setembro e impulsiona balança comercial

  • Foto do escritor: Elisa Ribeiro
    Elisa Ribeiro
  • 13 de out.
  • 2 min de leitura
Agro brasileiro faz história com maior exportação de setembro e impulsiona balança comercial
Divulgação - Exportações em setembro; carnes suína e bovina lideram altas
Exportações do agronegócio batem recorde histórico para meses de setembro e reforçam saldo positivo da balança comercial.

O agronegócio brasileiro registrou, em setembro de 2025, o maior valor de exportações da série histórica para o mês. Foram US$ 14,95 bilhões exportados, o que representa alta de 6,1% em relação ao mesmo período de 2024. O setor respondeu por 49% de todas as exportações do país no mês.

O desempenho positivo foi impulsionado principalmente pelo aumento de 7,4% no volume embarcado, mesmo com uma leve queda de 1,1% nos preços médios internacionais.

No acumulado de janeiro a setembro, o agronegócio brasileiro exportou US$ 126,6 bilhões, um crescimento de 0,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Já as importações do setor aumentaram 7,3% em setembro e 5,4% no acumulado do ano. Com isso, o agro foi responsável por mais de US$ 111 bilhões de superávit comercial, reforçando o equilíbrio das contas externas do Brasil.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou que os números confirmam a força e a resiliência do setor.

“Os resultados de setembro mostram, mesmo diante de um cenário externo desafiador, a competitividade do agronegócio brasileiro e o acerto na estratégia reforçada a partir de 2023 de abertura, ampliação e diversificação de mercados e produtos. Até o momento, foram abertas 444 novas oportunidades para os produtores e exportadores brasileiros”, afirmou.

Destaques das exportações
Entre os produtos que impulsionaram o resultado estão a carne bovina in natura, com US$ 1,77 bilhão (+55,6%), e a carne suína in natura, que atingiu recorde histórico de US$ 346,1 milhões (+28,6%) e quase dobrou o volume exportado (+78,2%). O milho também teve bom desempenho, com US$ 1,52 bilhão exportados, um avanço de 23,5%.

Entre os produtos que podem ser mais impactados por barreiras tarifárias, o café manteve resultados sólidos, com US$ 1,3 bilhão (+9,3%), enquanto as exportações de pescados somaram US$ 38,7 milhões, com aumento de 6,1% em volume.

Além dos produtos tradicionais, a diversificação da pauta exportadora tem sido prioridade do governo, que busca ampliar a presença do Brasil em mercados da Ásia, Europa e América do Norte. A estratégia inclui promoção comercial, habilitação de plantas e suporte às cadeias produtivas.

Recordes em produtos não tradicionais
Itens menos tradicionais também registraram recordes em setembro. As sementes de oleaginosas (exceto soja) cresceram 92,3%, seguidas por melancias frescas (+65%), feijões (+50,8%) e lácteos (+13,7%). No total, os produtos não tradicionais tiveram alta de 9,2% no mês e 19,1% no acumulado de 2025, consolidando a expansão da pauta agroexportadora.

O secretário de Comércio e Relações Internacionais do MAPA, Luís Rua, destacou a importância da presença internacional do Brasil para sustentar o ritmo das vendas.

“Setembro demonstra o esforço da presença internacional do agro brasileiro em um contexto global desafiador. A combinação de sanidade, qualidade e competitividade, somada ao diálogo com o setor privado e às ações de promoção comercial, consolida o país como parceiro confiável para a segurança alimentar do mundo”, afirmou.

Segundo Rua, mais de 60 missões internacionais foram realizadas apenas em 2025, além de feiras e ações como a Caravana do Agro Exportador, promovidas em parceria com a ApexBrasil e o Ministério das Relações Exteriores.

A expansão das exportações, aliada à manutenção da oferta interna, tem gerado empregos, renda e novos investimentos em inovação e sustentabilidade, fortalecendo o papel do Brasil como potência agroalimentar mundial.
Fonte: MAP

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Gazeta de Varginha

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