Anatel apreende 3,3 mil produtos irregulares em centros da Amazon, Mercado Livre e Shopee
gazetadevarginhasi
4 de jun.
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Divulgação
Anatel lacra mais de 3 mil produtos irregulares em centros de distribuição da Amazon, Mercado Livre e Shopee.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou nesta terça-feira (3/6) o balanço final da operação de fiscalização que lacrou 3.300 produtos irregulares ou não homologados em centros de distribuição da Amazon, Mercado Livre e Shopee. A ação ocorreu entre os dias 26 e 27 de maio em seis estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Goiás e Bahia.
O objetivo da operação foi reforçar a segurança do consumidor e coibir a comercialização de produtos de telecomunicações que oferecem riscos à saúde, ao patrimônio e à integridade das redes de comunicação. Dos produtos apreendidos, 1.700 estavam em galpões da Amazon, 1.500 no Mercado Livre e 72 na Shopee.
Durante a fiscalização, os produtos foram lacrados com fechos plásticos que impedem sua comercialização. Entre os itens irregulares estavam drones, celulares, carregadores, roteadores, baterias e aparelhos de TV Box. Esses produtos apresentavam riscos diversos, como interferência no tráfego aéreo, curtos-circuitos, explosões e vulnerabilidade a fraudes.
De acordo com o presidente da Anatel, Carlos Baigorri, a operação reafirma o compromisso da agência com a proteção dos consumidores. “A Anatel tem um longo histórico de combate à pirataria, tendo já retirado do mercado cerca de 8,4 milhões de produtos irregulares desde 2018”, destacou.
O conselheiro da agência, Alexandre Freire, afirmou que plataformas de e-commerce devem assumir a responsabilidade pela venda de produtos regulares. “Não se pode transferir ao consumidor a responsabilidade de identificar se um produto é seguro. A omissão pode comprometer vidas e corroer a confiança no ambiente digital”, alertou.
A superintendente de Fiscalização da Anatel, Gesiléa Teles, informou que as empresas fiscalizadas colaboraram com a operação. Ela destacou os riscos associados à ausência do selo de homologação da agência, que é a garantia de que o produto passou por testes de segurança e desempenho.
A Anatel orienta consumidores que compraram equipamentos não homologados a procurar o vendedor para devolução ou troca. Caso não tenham sucesso, devem acionar os órgãos de defesa do consumidor e registrar denúncia nos canais oficiais da Anatel.
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