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Atos por anistia a Bolsonaro exaltam Trump e atacam Moraes e Lula

  • gazetadevarginhasi
  • 4 de ago.
  • 2 min de leitura
Atos por anistia a Bolsonaro exaltam Trump e atacam Moraes e Lula
Divulgação - Cadu Pinotti/Agência Brasil
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro organizaram manifestações simultâneas neste domingo (3/8) em diferentes capitais do país. Foi o primeiro grande ato bolsonarista desde que o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs sobretaxas a produtos brasileiros e aplicou sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, por meio da chamada Lei Magnitsky.

Os manifestantes levaram faixas pedindo anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 — medida que também beneficiaria Bolsonaro — e fizeram duras críticas a Moraes. Sob o lema “Reaja, Brasil”, as mobilizações ocorreram em cidades como Belo Horizonte, Brasília, São Paulo, Belém e Rio de Janeiro. Na capital fluminense, os atos contaram com bandeiras dos Estados Unidos e cartazes com frases como “Brasil acima do STF”.

Em São Paulo, o protesto ocupou três quarteirões da Avenida Paulista, com público menor do que o registrado em manifestações anteriores, como a de fevereiro de 2024. O governador paulista, Tarcísio de Freitas, apoiador de Bolsonaro, não compareceu alegando questões de saúde. A ausência foi criticada por setores mais radicais do bolsonarismo, que cobram dele maior engajamento pela anistia aos condenados.

Em Belo Horizonte (MG), a manifestação bolsonarista se concentra na Praça da Liberdade, desde às 8h. Na cidade de Salvador, na Bahia, a manifestação teve início às 9h, no Farol da Barra.

No Distrito Federal, a deputada federal Bia Kicis defendeu a anistia para Bolsonaro e os demais processados pelo 8 de janeiro.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro, um dos articuladores do ato, sugeriu que os presidentes da Câmara e do Senado também deveriam ser sancionados por Trump, diante da resistência em pautar a proposta de “anistia irrestrita”.

Apesar de impedido de participar presencialmente devido a uma medida cautelar do STF, Bolsonaro enviou uma mensagem por telefone, exibida ao vivo durante manifestação em Copacabana. “Boa tarde, meu Brasil. Um abraço a todos, é pela nossa liberdade. Estamos juntos”, disse, em ligação com o senador Flávio Bolsonaro.
Bolsonaro está proibido de sair de casa aos fins de semana e de utilizar redes sociais, inclusive as de terceiros, por ordem do ministro Alexandre de Moraes. A decisão inclui o uso de tornozeleira eletrônica, como parte de investigação que apura tentativa de obstrução da Justiça no processo em que o ex-presidente é réu por tentativa de golpe.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro discursou em Belém, onde cumpre agenda partidária. Em seu pronunciamento, criticou a política externa do governo Lula: “Uma diplomacia nanica, provocando os Estados Unidos, desrespeitando a autoridade do presidente Trump, dizendo que ele é um nazista, fascista e quer ser o dono do mundo. As consequências chegam”, declarou.

No mesmo dia, durante convenção do PT em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu às tensões diplomáticas e afirmou que não pretende entrar em conflito direto com os EUA. “Tenho limite de briga com o governo americano. Não posso falar tudo o que eu acho que posso. Tenho que falar o que é possível”, disse. Lula também reiterou a defesa por uma nova moeda para o comércio internacional, fora da hegemonia do dólar. Em julho, Trump chegou a ameaçar sancionar países do Brics por discutirem alternativas ao sistema financeiro norte-americano.
Fonte: Agencia Brasil

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Gazeta de Varginha

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