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Café lidera exportações mineiras e setor já sente impacto de tarifas dos EUA

  • gazetadevarginhasi
  • 11 de abr.
  • 2 min de leitura


Reprodução
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O café segue como o principal produto de exportação de Minas Gerais, mas a recente decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma tarifa mínima de 10% sobre produtos brasileiros acendeu o alerta no setor cafeeiro, especialmente no Sul de Minas.
De acordo com levantamento da Fundação João Pinheiro, Minas Gerais foi responsável por 13,1% das exportações brasileiras em março de 2025, posicionando-se como o segundo maior estado exportador do país. O destaque vai para o café, cuja receita cresceu 76,7% em relação ao mesmo período de 2024, apesar do volume ter aumentado apenas 3,1%.
“No Porto Seco do Sul de Minas, as exportações caíram em volume, como ocorreu em todo o Brasil, mas a receita em dólar cresceu significativamente. Isso se deve ao aumento expressivo do preço médio do café, que praticamente dobrou”, explicou Breno Paiva, diretor da unidade.
Entre janeiro e março deste ano, o estado exportou US$ 9,9 bilhões em produtos. Em março, Varginha liderou os embarques de café, movimentando US$ 325 milhões. Outras cidades da região também se destacaram: Guaxupé exportou US$ 233 milhões; Alfenas, US$ 71 milhões; e Machado, US$ 61,6 milhões.
“Varginha concentra o maior volume de tradings do Sul de Minas e conta com estrutura robusta para armazenagem, beneficiamento e exportação do café. Recebemos produto de cidades como Três Pontas, Alfenas e outras da região”, acrescentou Paiva.
Apesar dos bons números, a imposição de tarifas pelos Estados Unidos, maior comprador do café brasileiro, preocupa. Em 2024, o país importou 8,131 milhões de sacas de café do Brasil. Somente nos dois primeiros meses de 2025, foram 1,206 milhão de sacas, o que representa 16,6% do total.
“O anúncio da tarifa pode tornar o café brasileiro mais caro frente aos concorrentes, como os do Vietnã e Indonésia. Mas ainda é cedo para conclusões, pois não se sabe como essas tarifas serão aplicadas. É possível que ainda haja renegociações”, avaliou João Marcelo Oliveira de Aguiar, superintendente da Fundação Procafé.
Fonte: G1

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Gazeta de Varginha

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