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CCJ aprova parecer de projeto de privatização da Copasa

  • gazetadevarginhasi
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Reprodução
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A proposta que permite a privatização da Copasa recebeu parecer pela constitucionalidade, legalidade e juridicidade da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta segunda-feira (17/11/25). Apesar da obstrução de parlamentares da oposição, a comissão deu aval ao Projeto de Lei (PL) 4.380/25, do governador Romeu Zema (Novo). O relator da proposição que autoriza a desestatização da companhia estadual de saneamento bÔsico foi o deputado Doorgal Andrada (PRD). Ele apresentou o substitutivo nº 1, que promove ajustes na redação original do projeto para fortalecer as garantias de bom atendimento dos usuÔrios e para proteger os empregos dos funcionÔrios da empresa.

Conforme a nova redação, a desestatização da Copasa poderÔ ocorrer por meio da alienação de participação societÔria ou por meio de aumento de capital, mediante oferta pública de ações que leve à perda do controle acionÔrio do Estado. Para isso, o governo poderÔ lançar mão da criação, cisão ou fusão de subsidiÔrias da empresa.

Após a privatização, a companhia deverÔ cumprir metas de universalização dos serviços de abastecimento de Ôgua e de esgotamento sanitÔrio, considerando a inclusão de Ôreas rurais e núcleos urbanos informais. Além disso, deverÔ garantir a continuidade da tarifa social para a população mais vulnerÔvel e a chamada modicidade tarifÔria, que é o princípio de manter as tarifas de serviços públicos essenciais em preços justos e acessíveis para os consumidores.

Ainda de acordo com o substitutivo nº 1, após a privatização, a empresa deverÔ garantir a prestação de serviços de qualidade, com redução de perdas de Ôgua, busca constante de mecanismos de atendimento em épocas de estiagem, criação de instrumentos Ôgeis de contestação das contas pelos consumidores, incentivo ao uso consciente de Ôgua e medidas de combate ao desperdício em virtude de vazamentos.

O novo texto ainda assegura aos funcionÔrios da Copasa a manutenção de seus contratos de trabalho por um período de 18 meses após a privatização. Além disso, autoriza a empresa a promover a incorporação de sua subsidiÔria Copanor, criada em 2007 para garantir o atendimento no Norte de Minas e nos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri.

Gazeta de Varginha

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