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Chega ao Brasil remédio revolucionário para câncer no cérebro

  • gazetadevarginhasi
  • 14 de ago.
  • 2 min de leitura
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A Anvisa acaba de aprovar o registro do Voranigo® (vorasidenibe), um medicamento oral considerado uma revolução no tratamento de certos tipos de tumores cerebrais. Fabricado pela farmacêutica Servier, o novo remédio é administrado por via oral e representa, segundo especialistas, o maior avanço terapêutico contra os gliomas dos últimos 20 anos.
De acordo com o oncologista Fernando Maluf, do Instituto Vencer o Câncer, os gliomas são os tipos mais comuns de tumores cerebrais e, em sua forma de baixo grau (grau 2), afetam principalmente adolescentes e jovens adultos. Até então, os tratamentos se restringiam à cirurgia, radioterapia e quimioterapia. O Voranigo® oferece agora uma alternativa menos invasiva, capaz de adiar ou até evitar terapias mais agressivas, com boa tolerância e eficácia significativa.
O medicamento é indicado para pacientes com mais de 12 anos que tenham gliomas do tipo astrocitoma ou oligodendroglioma, associados a mutações nos genes IDH1 ou IDH2. A aprovação é voltada especialmente a casos em que o paciente já passou por cirurgia, mas ainda não necessita de quimio ou radioterapia imediata.
Gliomas são tumores que surgem nas células gliais, as responsáveis por dar suporte aos neurônios. Essas células, ao sofrerem mutações genéticas, podem formar tumores que afetam funções vitais como fala, coordenação motora, visão e memória.
Os astrocitomas são os tumores cerebrais mais comuns. De grau 1 e 2 são geralmente benignos e de crescimento lento, afetando pacientes mais jovens. Já os de grau 3 e 4 tendem a ser malignos, com evolução mais rápida, sendo mais frequentes a partir dos 40 anos. Os oligodendrogliomas são o segundo tipo mais comum e seguem a mesma lógica de classificação.
Em relação aos fatores de risco, os especialistas apontam que, diferentemente de outros tipos de câncer, não há associação direta com o consumo de álcool ou cigarro. A exposição à radiação ionizante e fatores genéticos são as causas mais estabelecidas até agora.
Com essa aprovação, o Brasil passa a contar com um novo aliado no combate a tumores cerebrais, oferecendo esperança e qualidade de vida a milhares de pacientes.

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Gazeta de Varginha

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