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Cidade mineira de 12 mil habitantes é uma das mais promissoras para a mineração

  • gazetadevarginhasi
  • 24 de set.
  • 2 min de leitura

Reprodução
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Localizada a cerca de 90 quilômetros de Belo Horizonte, entre a Região Metropolitana e o Vale do Aço, a cidade de São Gonçalo do Rio Abaixo, com pouco mais de 12 mil habitantes, alcançou destaque nacional entre os municípios mineradores brasileiros.
O reconhecimento veio de uma pesquisa realizada pela Agenda Pública, que avaliou a capacidade de desenvolvimento dessas cidades, levando em consideração aspectos ambientais, condições de vida da população, infraestrutura, educação, acesso a serviços públicos e desenvolvimento econômico.
Na análise geral sobre capacidades de desenvolvimento, São Gonçalo do Rio Abaixo ficou em segundo lugar nacional, atrás apenas de Treviso, em Santa Catarina, com uma nota de 0,679, que corresponde a condição de vida considerada mediana. Outras cidades mineiras ligadas ao setor mineral que também obtiveram bons resultados foram Nova Lima, Catas Altas e Sarzedo.
Segundo o estudo, esses municípios se destacam pela qualidade da infraestrutura, pelo dinamismo econômico e por boas práticas de gestão pública.
Em áreas específicas da avaliação, São Gonçalo do Rio Abaixo obteve desempenho ainda mais expressivo. O município liderou o ranking nacional em capacidades socioambientais e condições de vida, com indicadores que englobam a qualidade e o acesso à educação básica, desempenho escolar, estrutura da saúde, saneamento, energia elétrica, mobilidade urbana, preservação ambiental, geração de emprego e renda, proteção social, finanças públicas e efetividade da gestão pública.
O diretor executivo da Agenda Pública, Sérgio Andrade, explicou que o levantamento analisou 87 municípios mineradores com participação de pelo menos 5% da receita total oriunda da mineração. No caso de São Gonçalo do Rio Abaixo, destacou o papel fundamental da Mina de Brucutu, operada pela Vale, que garante cerca de 90% do orçamento municipal. Para ele, o bom resultado se deve ao trabalho técnico do secretariado local e às políticas públicas consolidadas ao longo dos anos.
Segundo Andrade, a cidade estruturou um conselho de desenvolvimento econômico e aprovou leis de fomento ao setor, ao mesmo tempo em que investiu em diversificação econômica. “É uma política muito clara de atração de investimentos e diversificação da economia, aproveitando todo o potencial da cidade de maneira mais aprofundada”, afirmou.
O especialista ainda ressaltou a importância de se preparar para um cenário de exaustão mineral. “É preciso um cuidado grande para que esse bem-estar gerado pela mineração não se transforme no futuro em um passivo. O crescimento tem que ser acompanhado de uma política de diversificação econômica, de preparação para que esses recursos contribuam para a riqueza e bem-estar geracional no futuro, em que o município não terá a mesma fonte de recursos”, concluiu.
Fonte:Otempo

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