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Comunidade escolar de Três Corações apoia adoção do modelo cívico-militar

  • gazetadevarginhasi
  • há 1 dia
  • 3 min de leitura

Reprodução
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Membros da comunidade escolar de Três Corações (Sul) elogiaram nesta sexta-feira (24/10/25) as Escolas Cívico-militares, especialmente, a Escola Estadual Olímpia de Brito, primeira do município a adotar esse modelo. Em reunião da Comissão de Esportes, Lazer e Juventude na Câmara de Vereadores local, convidados afirmaram que houve melhoria no desempenho dos alunos, o que se refletiu positivamente nos indicadores do estabelecimento.
O presidente dessa comissão da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Coronel Henrique (PL) foi quem solicitou a audiência pública. Ele disse que Três Corações era uma referência no tema escola cívico-militar, por já contar com uma delas e também com a Escola dos Sargentos das Armas (ESA), do Exército Brasileiro.
Contextualizando o assunto, ele lembrou que a Secretaria de Estado de Educação fez recentemente uma consulta a 723 escolas estaduais sobre o interesse em adotar o modelo cívico-militar, se juntando às nove que já o adotam. Além de Três Corações, utilizam o sistema estabelecimentos dos municípios de Itajubá (Sul); São João Del Rei e Santos Dumont, na região Central; Ibirité e Contagem (duas escolas), na Região Metropolitana de Belo Horizonte; além de duas na Capital. Coronel Henrique lembrou que o modelo foi criado em 2020, quando Jair Bolsonaro era o presidente da República. Quando mudou a gestão, em 2023, o presidente Lula encerrou o projeto em nível federal e cada estado ficou com a opção de seguir ou não com ele. No caso de Minas Gerais, o governo determinou que as escolas substituiriam os militares do Exército por bombeiros militares, com número máximo de 5 por escola. “É importante lembrar que, na educação brasileira, pode haver legislação concorrente de União, estados e municípios, com estes últimos podendo adotar programas próprios educacionais, desde que não firam a Lei de Diretrizes e Bases da Educação”, destacou. Ainda assim, registrou, PT e PSOL questionaram no Supremo Tribunal Federal a constitucionalidade do modelo cívico-militar. Em outubro de 2024, fui ao STF para defender esse modelo, junto com outros 18 representantes favoráveis e 19 contrários”, relatou. Acrescentou que em nível estadual, a presidente da Comissão de Educação da ALMG, deputada Beatriz Cerqueira (PT) pediu a extinção do modelo no estado. E o presidente do Tribunal de Contas do Estado, na visão do parlamentar, “com viés ideológico”, deu uma liminar paralisando a consulta das escolas estaduais e sugerindo a extinção do modelo em Minas. “Mas o próprio STF já determinou que a palavra final será do Supremo Tribunal”, rebateu.
Dirigentes lembram tempos sombrios antes da adoção do novo modelo
Episódios de violência, tráfico e indisciplina foram relatados por membros da direção da Escola Olímpia de Brito, antes da adoção do novo modelo. E registraram as melhorias significativas após a mudança. O vice-diretor da Escola Estadual Olímpia de Brito, João Marcelo de Souza, declarou que na unidade houve graves problemas com conflitos, inclusive com a lei: “Tinha facções criminosas invadindo a escola para resolver problemas do tráfico; chegaram a fechar a escola à noite uma vez”.
Após o novo modelo, segundo ele, “a escola saiu do inferno direto pro céu”. Ele lembrou que de 70% a 80% dos alunos da escola estão em situação de vulnerabilidade social e os militares que atuam lá deram acolhimento a esses adolescentes. “Os bombeiros são nossos anjos da guarda, resgatando muitos estudantes de uma vida ruim”, enalteceu ele, valorizando também o trabalho dos professores.

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Gazeta de Varginha

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