Cássio Chiodi, candidato a vereador, fala em entrevista exclusiva à Gazeta: sua trajetória, projetos sociais e desafios pós-eleição

Cássio Chiodi, bombeiro e candidato a vereador por Varginha, concedeu uma entrevista exclusiva à Gazeta, onde evidencia detalhes sobre sua longa trajetória profissional, os projetos sociais que pretende implementar e os desafios que visualiza caso na próxima eleição seja eleito.

1ª Pergunta: Cássio, conte um pouco da sua história. Quem é você? O que você já fez por Varginha?

CC: Meu nome é Cássio Chiodi. Atualmente, trabalho no Corpo de Bombeiros há mais de 10 anos. Minha trajetória política na cidade começou em 2021, quando atendemos uma ocorrência de um rapaz que estava em depressão e pulou da ponte do Campestre. Naquela situação, eu acabei pulando atrás dele e o resgatei com vida. A partir daí nos tornamos amigos, e eu comecei a entender mais sobre essa causa. Há muita gente sofrendo de depressão, crises de ansiedade e envolvimento com drogas. Foi então que criei os projetos sociais, motivado por essa realidade que percebi. Minha trajetória política começou aí, por conta dessa necessidade que enxerguei. Hoje, problemas como a depressão e a ansiedade são praticamente o mal do século, e eu quis fazer algo para mudar essa realidade.

2ª Pergunta: Você foi candidato a vereador. O que te levou a colocar seu nome à disposição da população? E qual foi a experiência que tirou dessa disputa? Você tem pretensão de continuar na vida política?

Cássio Chiodi: Com certeza! Nós vencemos, mas não levamos. Recebi 824 votos, fui o 13º mais votado, mas não entrei por causa do partido, que estava mal estruturado. Apesar disso, não tenho dúvidas de que as portas se abriram. Fizemos parcerias e consolidamos os projetos sociais. Em 2026 e 2028, continuaremos atuando no meio político. Tenho certeza de que em 2028 seremos os mais votados da história de Varginha, pois agora as portas estão abertas. Eu trabalhei sem dinheiro, sem recurso público, apenas com força de vontade, e mesmo assim conquistamos 1,4% dos votos, o que é muito para alguém que não é da cidade e estava concorrendo pela primeira vez. Fizemos história.

3ª Pergunta: Você realiza um trabalho social, como mencionou, com o apoio do deputado federal Pedro Aihara. Poderia nos contar mais sobre esse trabalho social e a emenda parlamentar que conseguiu com ele?

Cássio Chiodi: Claro! Meus projetos sociais começaram em 2021, após a ocorrência que mencionei. Eu percebi a necessidade de trabalhar com um público que, até então, não recebia a devida atenção: pessoas com depressão, ansiedade e envolvimento com drogas. O objetivo do projeto social não é formar atletas, mas sim cidadãos. Queremos tirar as crianças e adolescentes da frente do celular e incentivá-los a socializar. O projeto se chama Jovem Guerreiro e hoje atende mais de 200 crianças por semana em várias modalidades esportivas. Eu apenas organizo as atividades, e as crianças participam de diversas brincadeiras e competições, com apoio de várias parcerias.

Sobre o deputado Pedro Aihara, ele também é bombeiro e trabalhamos juntos em Brumadinho. Estivemos lá três vezes. Ele, como deputado federal, enviou, a meu pedido, uma emenda de R$ 200 mil para a área da saúde em Varginha, destinada ao custeio da cidade. Mesmo sem ter vencido a eleição, conseguimos formar parcerias importantes. Meu pai, que foi presidente da Câmara de Contagem, também me ajudou a fazer conexões, e continuaremos a trazer mais recursos para a cidade.

4ª Pergunta: Você foi candidato pelo partido Solidariedade, que apoiou o prefeito eleito de Varginha, Leonardo Ciacci. Quais são seus planos futuros e expectativas para o próximo governo?

Cássio Chiodi: Continuarei no Solidariedade apenas se houver garantia de uma chapa forte e algum tipo de recurso para trabalhar. Caso contrário, não tenho interesse em permanecer no partido. A chapa anterior não estava bem estruturada, era impossível eu me eleger. Quanto ao meu apoio ao Ciacci, ele está mantido. Acredito muito no trabalho dele, que conquistou 80% dos votos. Espero que possamos trabalhar juntos. Continuaremos com os projetos sociais e as parcerias. Além do Jovem Guerreiro, realizamos ações como café da manhã na UPA, doações de roupas, Páscoa Solidária e Natal Solidário, além de muitas outras iniciativas com a participação de empresas e times de futebol. Muita coisa está acontecendo, e os projetos estão consolidados.